terça-feira, dezembro 30, 2003

Uma história para contar

Era o aniversário do meu amigo Luizinho, o cabrão fazia anos a três dias da passagem de ano.
Estava tudo combinado de véspera, a festa era em casa da sua irmã, uma trintona que ainda preservava um certo estilo jovial e o seu rabinho tinha bom aspecto, suficiente para lhe ir dar umas boas fodas. Tinha nome de peixeira, Joaquina, mas aparência de mulher moderna e até foi porreira em libertar a casa enquanto podia estar descansada a comer o besugo ao marido.
O dia estava frio como o caralho, tinha os pêlos do cú em estalactite e só aqueciam quando dava um peidinho.
Cheguei a sua casa, um apartamento situado num bairro chique do Barreiro, coisa fina para custar bastantes dezenas de milhares de contos, estacionei o carro e fui dar uma mija nas árvores antes de subir ao andar. A amiga que foi comigo ria-se de satisfação, perguntou-me se a vontade era assim tanta que não aguentasse até lá chegar acima... sim, era colossal, não mijava desde a manhã e eram já quase horas de jantar.
Levei a Filipa como minha acompanhante, uma loirinha linda, simplesmente deslumbrante. Era minha colega de faculdade, de química, sempre houve uma simbiose entre o curso de informática e de química, gajos e gajas, era um bom casamento de interesses e ajudava a quebrar o espírito de quartel existente no ISEL. No entanto, a mangueirada de informática era três vezes superior às meninas de química e gajo que se preze, teria de ter a sua amiga de química.
Fazíamos um casal engraçado, ela já era linda por natureza mas eu tenho de admitir que também estava jeitoso naquele dia, por diversas vezes me tinha vindo mentalmente só de me olhar ao espelho.

Chegámos finalmente ao andar, ouviam-se algumas vozes femininas camufladas pela música. A festa prometia ser de arromba, dado o elevado número de presença feminina. Bati à porta, estava encostada, entrámos e fomos de imediato postos a beber, curioso a primeira coisa que se faz quando se chega a uma festa seja sempre tratar da hidratação do fígado... ou do que resta dele.
Apresentei a Filipa aos amigos, de imediato se babaram por ela e nas suas mentes doentias já imagens de sexo lhes aqueciam os neurónios alcoolizados. Fiquei ainda mais esclarecido quando o Alexandre coçou os tomates e levou a mão à boca para limpar a espuma seca, no canto da sua boca.
O Luís andava apreensivo, veio ter comigo em particular e levou-me para o quarto da sua irmã, ainda cheguei a temer que quisesse alguma paneleirice, estávamos onde a irmã dava as fodas com o marido e a porta encostada. O assunto afinal era cona, fiquei logo mais descansado e evitei assim de lhe dar duas chapadas. Luís tinha convidado uma amiga especial para aquela festa, uma pitinha que ele gostava bastante, esse sentimento era recíproco. A menina era a Marta, tinha ainda muito a aprender nas artes do prazer mas deveria estar no bom caminho, já muito aquele pito tinha sido rodado e muita punheta tinha o Luís batido à pala dos seus telefonemas eróticos a meio da noite, algo confessado por ele quando se encontrava alcoolizado. A pita não era nada de especial, já com umas maminhas de se fazerem notar e uma carinha engraçada embora ainda infantil, algo nela a tornava intragável ao meu gosto, talvez fosse o seu corpinho ainda em crescimento e o meu medo de lhe partir algum osso numa penetração mais agressiva.
Que achas de eu trazer a Marta aqui para o quarto? - perguntou o Luís, remexendo no cabelo vezes sem conta.
O gajo estava a ficar impaciente, afinal já a conhecia há bastantes meses e nunca tinha passado da fase da punheta telefónica com ela. Eu achei aquilo cómico, ele convidar a pita para a sua festa de anos somente para a foder, estava a ficar parecido comigo e tive orgulho no acto porco e egoísta do meu amigo.
Tu é que sabes caralho. Não sou eu que lhe vou saltar para a espinha. - acrescentei de imediato.
Mas tu até eras capaz de foder a gaja... - volta o Luizinho a querer saber a minha opinião paternal.
Aquela merda nem tinha sido uma pergunta, foi nitidamente uma afirmação.
Tomei aquilo como uma ofensa, não tinha gostado da directa associação do meu tolinhas ao pito dela e respondi ao gajo:
Eu?! Foda-se... depois tinha de passar o resto da vida a pedir desculpa ao caralho.
Foi uma reacção espontânea e que acabei por me arrepender, talvez tivesse ferido os sentimentos do meu amigo Luís e pedi-lhe desculpa.
O gajo deixou-se rir, aquele cabrão tinha tanto de putanheiro como eu e não tomou aquilo como ofensa à integridade sexual da sua amiga.
Retornámos à festa, fui então procurar a minha amiga Filipa e sugeri-lhe que fizesse o mesmo com a sua amiga Marta. Não tinha levado a Filipa comigo para a comer, era somente uma grande amiga e estava feliz de a ter ali a meu lado, agora a dançar na sala, linda como sempre e com um copo na mão.
Conhecia quase todos os convidados da festa, uns melhores que outros mas na maioria eram velhos amigos de faculdade.
Estava tudo ainda no início, o Luís falava com a Marta, o Alexandre começava a enfrascar-se em vodka, outros amigos discutiam entre si quem iriam tentar comer naquela noite sendo o resultado já esperado, a mítica punheta de vasa colhão, forma de libertarem toda a tesão em dias de fome de foda.
Deixei a Filipa a dançar, ela tinha já conhecido outras amigas minhas e estavam a socializar. Fui ter com os rapazes, todos de copo na mão, perguntei-lhes o que achavam das gajas que estavam na festa. Começaram imediatamente a falar do cú de umas, das mamas da outra e da carinha de anjo da Filipa, fiquei um pouco babado, a minha amiga estava a ganhar nos pontos em relação às outras. Havia na festa outra menina que rivalizava com a Filipa, esta morena e de olhos castanhos, uma princesa que eu pouco conhecia, o seu olhar era excitante, os seus lábios atraíam os meus e a sua língua que se banhava em bebida deixou-me completamente louco.
Os outros rapazes estavam também a observá-la, esperando um sinal dela para atacarem.
Tal não surgia, ela sempre muito discreta, ia conversando com as suas amigas e agora também com a Filipa, até poderia ser proveitoso elas se darem bem.
Eles estavam a ficar sem soluções, Catarina ignorava-os e só lhes restava olharem e admirá-la de longe sem qualquer contacto físico. É uma cena bem fodida para qualquer homem que já a tinha despido mentalmente e no instante seguinte se vê forçado a devolver-lhe a roupa ao corpo.
Eu sempre achei que ela ainda me iria mamar o tolinhas naquela noite e decidi não ficar quieto. Disse ao Gonçalo, outro amigo de faculdade, que iria comer a Catarina naquela noite, ele riu-se e disse que eu já deveria de estar bêbado com o meio copo de cerveja que tinha bebido. Os outros meteram-se na conversa e já me incitavam a avançar, apostaram em como eu não seria capaz de a comer naquela noite e eu decidi entrar no jogo. A aposta estava feita, cinco euros a cada um, ficava trinta euros mais rico naquela noite ou acabaria trinta euros mais pobre e com os colhões ainda por vazar. O Alexandre tinha de ser diferente, não tinha mais que dois euros na carteira mas comprometeu-se a pagar-me uma imperial mais tarde, lá aceitei o desafio e aproveitando a proximidade da Filipa, fui ter com as meninas.

A Catarina era boa como tudo mas ao mesmo tempo era tenrinha e de fácil consolo. A sua mente estava nitidamente afectada pela bebida e pouco tive de fazer para lhe cativar a atenção. Filipa afastou-se de nós mal se apercebeu do rumo da conversa e tinha agora aquela linda morena à mercê do meu charme que pouco teve de actuar, dado o seu estado de embriaguês. Os doces olhos castanhos da Catarina brilhavam cada vez mais, enquanto os verdes de Filipa observavam de perto com um certo olhar crítico.
A Catarina estava quente, não só da bebida, também aquele pito dava sinal de vida e queria pular cá para fora.
Passei-lhe o braço pelas costas e toda ela aqueceu, os bicos dos seus seios notavam-se agora espetados no top que trazia vestido e a sua voz ficou mais doce. Convidei-a para um sítio mais reservado e fomos para um dos quartos ainda vagos na casa.
Esta miúda era uma fera, mesmo estando com os copos, deu completamente conta de mim, comportou-se como uma leoa na cama, era aquele o seu domínio e eu simplesmente uma preza sua, ali deitado com ela só para a satisfazer.
Tinha sido um espectáculo de foda, perdi completamente a noção do tempo, sentia-me cansado e era capaz de adormecer ali naquela cama deitado a seu lado.
Entretanto, enquanto eu tinha estado em cima da Catarina, e vice-versa, os outros ficaram a beber que nem camelos em dias de tempestade.
O Gonçalo entrou pelo quarto dentro a gritar em altos berros com uma nota na mão...
Pronto, ela já ‘tá fodida e eu... eu ‘tou todo fodido da cabeça. - depois riu-se que nem um parvo.
Para agravar ainda mais as coisas...
Toma lá os cinco euros da aposta e vem mas é beber connosco. - mais uma boca feliz do Gonçalo.
Ela então soube que tudo não tinha passado duma aposta, ficou ofendida e saiu a chorar da festa, ainda completamente despida, levando as suas roupas na mão. Tinha sido usada para um fim que não o mais correcto, eu próprio fiquei um pouco emocionado e triste por ver a Catarina abandonar assim, desolada e nua, aquela festa. Nunca pensei que ela fosse uma foda assim tão boa, não teria certamente feito aquela aposta tão estúpida com aqueles gajos, teria no mínimo pedido mais cinco euros a cada um.
A Filipa assistiu à barraca, estava triste comigo e pediu-me que a levasse a casa.
Era suposto ninguém ter sabido e em poucos minutos já todos os convidados estavam a par da situação, inclusive a irmã do aniversariante que tinha acabado de chegar a casa. O Luís continuava trancado no quarto com a pita, não se ouviam gemidos nem palmadinhas no rabinho, talvez fosse mesmo melhor ele não abusar, com certeza queria partir o pito à gaja mas não literalmente.
Despedi-me dos presentes na sala, prometi que voltaria assim que deixasse a Filipa em casa, esta também se despediu das suas novas amigas e fomos embora.
Não trocámos uma única palavra durante todo o caminho, ela estava bastante magoada comigo e eu demasiado envergonhado para abrir a boca, temendo a sua reacção. Na verdade, os homens raramente se explicam, e quando o fazem, fazem-no mal.
À sua porta de casa, tentei beijar-lhe a face, era um beijinho de despedida, ela prontamente colocou os seus dedos nos meus lábios e afastou a sua cabecinha loira, saiu do carro e só então levou os seus dedos à boca e me soprou um beijo. Fiquei mais aliviado, no entanto, sabia que a minha amiga tinha ficado magoada e dificilmente se esqueceria do que tinha acontecido. Mas o seu beijo, por muito ténue que fosse, tinha-me tocado forte e repousava agora no meu coração, deu-me forças para voltar à festa e assim o fiz. Talvez não tivesse sido o beijo da Filipa que me tivesse feito voltar e sim o intenso cheiro a cona que por lá ainda se passeava mas acho que fica sempre bem uma lamechice de vez em quando.
Cheguei novamente à festa, agora com menos gente na sala de estar e com mais portas trancadas, estava meio mundo a ser fodido e o outro à espera pela sua vez. Tentar galar as gajas ainda presentes, não eram nada de especial, por essa razão ainda não tinham o pito a trabalhar. Fui então falar com o Alexandre, pensei seriamente que estava condenado a ter somente uma foda naquela noite, a crise está tão presente nos dias que correm que até já me afectava a contabilidade sexual. Mais uma vez encontrei o Alexandre de copo na mão, mais uma vez embriagado e mais uma vez pronto para vomitar. Pediu-me que o levasse à casa de banho, o cabrão estava feito em merda e já tinha o vómito a chegar à garganta, encostei-o à sanita e disse-lhe que vomitasse.
Com os berros e o choro do Alexandre, deu-lhe pancada para chorar também, apareceu a irmã do Luizinho, pensei que estivesse super chateada com o rumo que a festa estava a levar mas mostrou-se muito prestável e foi ajudar o Alexandre, que estava agora deitado no chão com bocados de vomitado na cara e na camisa.
Levantámos o gajo, dei-lhe duas chapadas para o acordar e a irmã do aniversariante, a Joaquina, lavou-lhe a cara. Perguntou-me se estava tudo bem comigo, eu tinha somente bebido uma cerveja em toda a noite, ficou contente com isso e começámos a falar da festa, da sua casa e do seu marido que tinha ido para fora em trabalho.
Reinava agora o silêncio, apenas acompanhado pelo ressonar do Alexandre que tinha arrochado junto à sanita, com a sua boca a beijar o tampo aberto da mesma, depois de uma festa bastante animada e deste ter provado que um homem consegue beber mais em álcool que o seu próprio peso, seguido de disparates e possuído por ataques de riso compulsivos e inconsoláveis. Dormia agora ainda com muito álcool por destilar naqueles cornos, ali deitado numa triste figura.
O ambiente aquecia, os nossos corpos acompanhavam as subidas de temperatura, foi uma coisa estranha que se passou a seguir.
Sem querer, Joaquina encostou-se em mim, o seu pito quente aqueceu toda a superfície do meu corpo por onde passou, um simples toque da sua perna no meu tolinhas, fê-lo despertar, estava agora vigoroso e faminto novamente.
Sem reflectir nas consequências, encostei-a junto ao lavatório e subi-lhe as nádegas para cima dela, afastei-lhe as pernas e colei-me o mais próximo que pude ao seu corpo, já quente e pedindo por sexo. Beijei-a, chegámos a morder-nos tal era a intensidade dos nossos beijos e dos nossos toques, estávamos com os corpos demasiados excitados, iríamos explodir de prazer. A adrenalina era máxima, tirei-lhe as cuecas num ápice e depressa encostei os meus dedos ao seu clítoris, agora massajando-o e beijando os seus seios já de fora. Joaquina puxou-me pela camisa de beto, arrancou alguns botões, mordia-me e lambiam-me agora o peito peludo enquanto lhe acariciava o clítoris e as coxas, à medida que os seus beijos iam ficando cada vez mais quentes. As suas mãos foram descendo e desapertou-me as calças, tinha o caralho agora na sua mão e massajava-o violentamente.
Não dava mais tempo para preliminares, ela louca de desejo, queria-me dentro dela e depressa, levantei-lhe um pouco a saia e penetrei-a. Estava bastante húmida, foi de fácil penetração, o ritmo ia aumentando infernalmente e já suávamos por todos os poros. A foda pouco mais durou, tinha sido só um descarregar de stress, uma rapidinha de conveniência, sentia-me exausto, sem fôlego. Joaquina ainda bastante ofegante, tentava arranjar palavras para descrever o que tínhamos acabado de fazer, nem eu próprio sabia bem, tinha havido sexo entre um dos melhores amigos do aniversariante e a sua própria irmã que por sinal era casada, fiquei um pouco apreensivo.
Tinha sido uma foda bastante selvagem com um clímax muito potente, os nossos corpos agora inertes, descansavam na mesma posição onde tinham começado, sem forças para se moverem.
Trocámos mais uns beijos e vestimo-nos, ela remexeu no seu cabelo e eu tratava de olhar para o Alexandre que ainda dormia profundamente, com a sua boca na sanita. Tinha sido a nossa única assistência, em principio não haveria qualquer tipo de consequências do que tínhamos acabado de fazer e ela foi descansada para a sua cama, agora feliz e completamente relaxada.
Tentei acordar o Alexandre, este não acordava nem com porrada, tinha de mijar e ele estava a ocupar o caminho, peguei no gajo e deitei-o dentro da banheira, lá urinei sossegado e dirigi-me à sala para beber um copo.
Todos tinham ouvido os gemidos da Joaquina, tinha sido uma gritaria de tal maneira que até quem estivesse na sua modesta foda se teria arreliado com tal festival. Eram somente uns amigos que ainda permaneciam na festa, estavam completamente embriagados e talvez já não se lembrassem de nada no dia seguinte.
Passavam das 5h00 da manhã, tentei descobrir o Luís pela casa mas não tinha sinal da sua presença, deveria estar nalgum quarto com a Marta e não quis incomodar, despedi-me da festa e fui para casa.

Já sem roupa e metido na minha cama, fui ver se tinha qualquer coisa no telemóvel.
No ecrã apareciam duas mensagens recebidas. A primeira, do Luizinho, estava cómica e ao mesmo tempo infeliz... contou-me que afinal a pita ainda era virgem e ele com a bebedeira que estava, sentia-se incapaz de partir aquilo convenientemente e que tinha adormecido passado pouco tempo de chegar ao quarto, um final triste para a sua festa de anos.
A outra era dum número desconhecido na minha lista telefónica, somente dizia:
Obrigado, Joaquina

Fiquei sensibilizado com a mensagem, tínhamos feito um favor ao outro.
Telefonei-lhe em seguida, disse-lhe que também tinha gostado muito e ao ouvir a sua voz, desliguei o telemóvel e deixei-me adormecer, estava agora completamente calmo e na paz dum sono profundo.

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