domingo, janeiro 04, 2004

Ligações perigosas

Fui jantar com a Inês, a minha namorada, uma rapariga linda que me deixava de pau feito sempre que lhe punha a vista em cima. Loirinha, ainda com uma cara jovem, os seus olhinhos verdes brilhavam agora à luz das velas. Fazíamos três meses de namoro, escolhemos um restaurante tranquilo e com bom ambiente, no Restelo. O jantar foi agradável, a conta não tanto, paguei com cartão e ela prometeu pagar o próximo.
Fomos para o carro, queríamos fazer amor, a sua casa era a mais próxima e conduzi até lá. A Inês não gostava muito de usar o carro para foder, era sem dúvida desconfortável.
Em sua casa, bebemos uma bebida, estávamos mais serenos e menos excitados, decidimos ficar à conversa a rever aspectos menos bons da relação. Não ia da melhor maneira e achámos que deveríamos tentar fazer alguma coisa para a modificar.
Ambos tínhamos sido infiéis um ao outro mas como gostávamos bastante do que tínhamos, tentámos encontrar uma maneira de remediar a situação actual. Até gosto desta pequena, não somente pelo seu aspecto físico que me atrai muito mas também porque é inteligente e sabe bem o que quer.
Já não discutíamos, apenas olhávamos um para o outro e trocávamos expressões faciais, o ambiente tinha decaído e o que se dissesse no momento seguinte talvez definisse o rumo da relação. O nosso grande problema era a infidelidade, ambos sabíamos o que o outro tinha feito, faltava confiança e a única coisa que salvava a relação era a excelente qualidade do sexo praticado.
Inês perguntou-me se eu mantinha alguma relação amorosa com algumas das raparigas que tinha fodido antes, disse-lhe que não, nada tinham significado para mim e não passavam de fodas de oportunidade. Fiz-lhe a mesma pergunta, ela foi rápida na sua resposta, também não mantinha nenhuma ligação aos gajos que tinha fodido.
No entanto, a minha atracção sexual por cona alheia ia aumentando, fantasiava com praticamente todas as raparigas bonitas que conhecia e só me apetecia comê-las de qualquer maneira, deitando novamente tudo a perder com a Inês. Falei-lhe então num swing, fazermos troca de casais, não era absurdo, talvez até viéssemos a dar mais valor ao outro após a experiência. Inês achou a ideia um pouco repentina, de certeza que haveria outras soluções que não passassem directamente por terceiros mas nada lhe ocorria de momento e concordou em pensar no assunto.
Estávamos deitados na cama, não tínhamos ainda feito amor naquela noite, eu sentia o seu corpo quente e encostei-me junto a ela. Estava agora com a boca nas suas costas, os nossos corpos de lado, as temperaturas iam aumentando...
Deixámos a discussão de parte, violência verbal agora só na foda, os corpos tratavam de si. Estimulei-lhe o clítoris enquanto a penetrava por trás, ela agarrava-se na almofada e na minha coxa. As suas unhas estavam cravadas na minha perna, pedia-me que a penetrasse mais depressa, estava bastante molhada, ficámos naquilo até ao fim.
Estávamos para adormecer, a foda tinha sido mais uma vez espectacular e era um motivo mais que válido para preservarmos a relação. Voltámos ao mesmo assunto que tinha ficado pendente, agora mais relaxados e com uns beijos intercalando as nossas palavras. Ela tomou a iniciativa, perguntou-me se gostaria de fazer amor com algum casal de amigos, fiquei um pouco na dúvida, não queria arriscar uma relação de amizade por umas fodas em grupo. Não lhe respondi de imediato, fiquei a pensar em qual deles estaria disposto a isso, respondi-lhe então com a mesma pergunta que ela me tinha feito. Inês falou-me na sua melhor amiga, a Andreia, gostava bastante deles e deveria ser o casal que mais à vontade estivesse. O mal era que eu já tinha comido a Andreia enquanto namorava com a Inês e queria comer carnes novas. A Inês nunca chegou a saber, disse-lhe que talvez não fosse boa ideia sendo ela a sua melhor amiga e o Bernardo, seu namorado, era um rapaz bastante católico e não se meteria nesse tipo de aventuras.
As soluções iam faltando, pelo menos dentro do nosso grupo de amigos comuns, essa solução talvez viesse de fora, alguém com quem nunca tivéssemos convivido.
Ficámos ali abraçados a noite toda, íamos pensando agora mais a sério no assunto e ficámos excitados com aquilo. Fizemos novamente amor, fantasiando que éramos pessoas diferentes, talvez os próprios parceiros do futuro swing, foi divertido, sentiu-se um calor diferente e adormecemos, por fim, felizes.

Na manhã seguinte, fui para o ISEL, tinha ainda trabalho a fazer no período de férias.
Não me conseguia concentrar, tinha presente na mente ainda o gostinho do pito da minha Inês e uma possível foda numa das suas amigas mas agora consentida pela minha namorada. Despachei o que tinha a fazer e fui para casa, o Alexandre ficou chateado comigo, tínhamos trabalho para fazer mas a minha cabeça estava noutro lugar, não ali certamente.
Assim que cheguei a casa, telefonei para a Inês, estava ainda com a cona deitada na cama enquanto eu me tinha levantado madrugada, lá despertou e combinámos sair naquela tarde.
Demos um saltinho até aos bares nas Docas, ela tinha pensado bem sobre o assunto da troca de casais e estava agora decidida a experimentar, mais do que nunca.
Pensei em procurarmos um casal interessante e com bom aspecto na discoteca, à noite, mas estávamos a meio da semana, era ladies night no Queens’ e as gajas boas que vão a estas festas são normalmente estudantes em Lisboa e ao fim de semana ou em período de férias, voltam todas para a terrinha, eram ainda férias de Natal, seria todo um vasto universo de cona que se iria perder naquela noite.
Gosto de foder vacas inteligentes, o suficiente para manterem cinco minutos de conversa, certamente iria encontrar alguma gaja jeitosa naquela noite mas não sei se ao abrir a sua querida boquinha eu conseguiria manter a mesma pica por ela. Nisso as universitárias são boas, têm ainda alguns neurónios operacionais e não usam a boca somente para o broxe. Naquela noite, encontrar uma gaja bonita e que agradasse à Inês seria o mesmo que encontrar uma agulha num palheiro.
Colocámos de lado a hipótese do engate na discoteca, voltámos então novamente à revista pelas agendas dos telemóveis. Eu só encontrava lá gajas que já tinha comido e poucos amigos com namoradas boas que as quisessem partilhar. A Inês também ninguém encontrou, tentei recordar-me das últimas raparigas que tinha conhecido, naquela manhã houve uma menina que mexeu comigo e roubou-me dois segundos da minha atenção. Nessa manhã, quando fui à casa de banho, no ISEL, fiquei à conversa com o Ricardo, colega meu de curso, e a sua namorada estava lá com ele, não fomos apresentados, mal trocámos olhares. Curioso também como todos estes gajos aproveitam para levarem as namoradas para a faculdade em período de férias, exibem-nas aos inúmeros amigos esfomeados por grelo e o porteiro do nosso departamento acaba sempre por lhes arranjar uma sala vazia para darem umas fodas.
A sua namorada era bonita, tinha um longo cabelo ondulado, fiquei encantado com os seus olhos cor de mel, igualmente com o seu peito bem definido. Sabia que o Ricardo gostaria de saltar para a espinha da Inês, tínhamos já anteriormente falado sobre as namoradas e ele confessou-me que a minha lhe dava tesão. Desconhecia a receptividade da Inês por ele e a da sua namorada por mim, nem tanto sabia se eles estariam interessados na troca de casais.
Tinha o número dele na agenda e telefonei-lhe, estava com a sua namorada, pedi-lhe que viessem ter às Docas, a fim dum café.
Expliquei à Inês quem eles eram, ela do Ricardo somente conhecia a sua faceta de fodilhão irresponsável e da sua namorada nada conhecia. Concordámos em apenas lhes falar do assunto se a Inês gostasse da aparência deles e de uma curta conversa de apresentações, inicialmente tudo não passaria dum ocasional encontro de amigos para um café.
O Ricardo estava na casa da sua namorada e pouco tempo demoraram até chegarem ao Cosmos.
Ao início, tal combinado, não se falou no swing. Finalmente conheci a Cristina, namorada do Ricardo, vestia uma roupa diferente de manhã e o seu cabelo estava com outro estilo, era evidente que aqueles dois deveriam ter estado a dar uma foda.
A rapariga tinha conversa, era estudante de psicologia no ISPA, o meu amigo só se ria e galava os seios à Inês, esta trazia um top sem soutien e os seus mamilos estavam rijinhos, talvez imaginando-nos todos a foder que nem loucos.
Inês sussurrou-me ao ouvido, estava afim da experiência e tratou de introduzir o tema na conversa. Explicámos-lhes a nossa relação amorosa e que procurávamos coisas novas, eles a principio não perceberam até que ponto queríamos experimentar e não sabiam qual o seu papel nessas novas experiências.
Fui então mais directo...
O que acham de sairmos todos logo e trocarmos de parceiros, um swing, talvez fosse interessante, que dizem? – perguntei eu, com um certo nervosismo nas palavras.
O Ricardo esboçou logo um sorriso, a sua mente perversa à muito que desejava a Inês e de certeza que não seria a primeira que comia desde que começou o seu namoro. A Cristina não achou a mesma piada, acabou o resto da sua bebida, olhou para o Ricardo e só então falou...
Não sei João, mal nos conhecemos e não sei se iria gostar de partilhar o meu Ricardo...
Nunca fiz isto antes. – agarrando depois no seu copo vazio.
Espera Cristina, talvez até nem seja assim tão mau. – avançou de imediato o Ricardo, metendo uns sorrisos cínicos pelo meio das suas palavras.
Eu sabia que aquele cabrão queria comer a minha Inês e se dependesse dele, seria já ali.
A Cristina estava um pouco insegura e não lhe agradou nada a pré-disposição imediata do seu namorado. Talvez para lhe chamar a atenção, mudou a sua opinião.
Sim, eu quero experimentar e com vocês. – disse Cristina.
O seu ar de menina inocente tinha agora dado lugar a uma rapariga determinada. Estava mais confiante e quis logo combinar uma saída naquela mesma noite. Fiquei de passar na sua casa, perto das Amoreiras, e o Ricardo estaria lá esperando.
Assim aconteceu, pouco passava das 23h, toquei à sua campainha. A Inês beijava-me carinhosamente, agradava-lhe esta ideia de infidelidade consentida e estava bastante excitada. Eles desceram as escadas, a Cristina vinha deslumbrante, trazia um vestido quase transparente, sem soutien e o seu cabelo apanhado em estilo oriental, estava muito sensual.
Dei-lhe um beijo na cara depois de cumprimentar o Ricardo, ela demorou-se pelo meu pescoço, o perfume Hugo Boss começava a dar os seus frutos. Entrámos no carro e fomos até ao Café da Palha, no Parque das Nações, ninguém certezas do que fazer, estávamos todos ansiosos e também excitados.
Já no bar, pouco bebemos, saímos e demos um passeio junto ao mar. Ainda cada qual com o seu par legítimo, no entanto, procurávamos estabelecer algum contacto emocional com o futuro parceiro. Não foi fácil, era a primeira vez de todos nós que experimentávamos um swing.
Eram horas de ir para casa, os nossos corações batiam que nem loucos, os corpos excitados moviam-se agora para o meu carro.
Fomos para casa do Ricardo, morava ali perto e os pais estavam de férias na terrinha.
A ansiedade era muita, beijei a Inês uma vez mais, o Ricardo estava no andar de cima do duplex, acariciou a Cristina e desceu as escadas. Cruzei-me com ele nas escadas, dei-lhe uma palmadinha no ombro e fui ter com a Cristina.
Sentia-me tímido, como um jovem adolescente, era uma experiência nova. Coloquei as mãos na cintura da Cristina, ela estava também ansiosa, beijei-lhe a boca suavemente, os lábios dela puxaram os meus e a sua língua abraçou a minha.
Ainda somente nos acariciávamos, as minhas mãos vagueavam pelas suas costas, ela abraçada a mim, beijava-me agora mais apaixonadamente e o calor dos seus beijos aumentou bastante.
No andar de baixo, o Ricardo dava os primeiros passos com a Inês, estavam abraçados e aquilo começou por me fazer uma certa confusão, ciúme inclusive, penso que o mesmo tenha passado pelas mentes de todos nós.
Encontrava-me ainda no cimo das escadas, Cristina pegou na minha mão e levou-me para o quarto. Não fomos directos para a cama, ela encostou-se ao guarda-roupa de parede, todo espelhado, puxou-me pela camisa e beijei-a, enquanto lhe passava levemente a mão pelo seio esquerdo.
Não mais me lembrei da Inês, a Cristina tinha-me cativado totalmente a atenção. Os seus dedos afastaram os meus lábios dos seus, virou-se de costas para mim e encostou a sua cintura à minha. A sua frente era reflectida pelo espelho, belo e bem constituída. A minha boca passeava pelos seus ombros e mordiscava-os suavemente. As minhas mãos apertavam agora os seus seios, redondinhos e rijinhos, ela chegou-se mais para trás e queria ser penetrada.
O seu vestido de noite era muito bonito, uma peça única, levantei um pouco por baixo e tirei-lhe as cuecas muito lentamente com a ajuda dos dentes, ouvia os seus suspiros e o seu corpo fervia de excitação. Cristina estava completamente molhada, levantei-me, baixei as calças e penetrei-lhe a cona até ao fundo. As suas mãos agarraram-se à minha cabeça e coxa direita. Esta cabra dava comigo em doido, tão apertadinha que ela era, linda e sensual, revelava-se agora uma autêntica fera sexual.
Uns minutos passados, virou-se e despiu-me a camisa, lançou-me na cama, saltou para cima de mim, não houve penetração imediata, ficámos um pouco na brincadeira. Ela despiu o seu vestido e estava agora completamente nua, montada em cima de mim. Cristina posicionou-se a jeito, meteu o caralho dentro dela e as suas unhas vincaram-se no meu peito. Toda ela se mexia, o seu corpo trabalhava graciosamente, tinha a escola toda, adorava os seus toques e fodiamos que nem loucos.
A cabra puxou-me pelo pescoço, fiquei sentado na cama e ela com as suas pernas cruzadas na minha cintura. Penetrava-a agora mais calmamente, tinha uma mão ao fundo das suas costas e a outra na cama, apoiando os nossos corpos. Beijava-lhe os seios, aqueles melões durinhos eram agora humedecidos pela minha boca. Cristina gemia mais alto que nunca, os seus braços rodeavam o meu pescoço e as suas mãos puxavam os meus cabelos. As suas pernas apertavam a minha cintura com mais força, Cristina ia-se vir novamente, as minhas forças estavam a ser completamente sugadas pela energia desta mulher. Estávamos naquilo à uma eternidade, imenso tempo tinha passado desde que subi as escadas e a tomei nos meus braços pela primeira vez, os nossos corpos exaustos procuravam agora por um clímax terminal.
Cristina voltou a empurrar-me para baixo, fiquei deitado e ela continuava em cima de mim, a penetração era agora mais agressiva. Ela gritava bastante, gemia que nem uma louca, o corpo dela mexia-se em cima de mim a um ritmo estonteante. Os nossos corpos estavam unidos num só, tudo era feito na direcção dum clímax espectacular, mal sentia as pernas, um arrepio fortíssimo na espinha e as fortes contracções dos músculos vaginais da Cristina anunciavam o tão aguardado final. Fizemos um barulho descomunal, os nossos corpos ferviam que nem motores de competição, tinha sido uma foda de fazer inveja aos deuses.
Os nossos corpos repousavam agora ao lado um do outro na longa cama, completamente encharcados em suor, aproveitávamos para nos beijarmos carinhosamente e abraçados adormecemos.

Acordámos de manhã com a Inês a chamar-nos. Não lhe fiz qualquer pergunta da sua noite e ela também não as fez. Depois do banho, despedi-me da Cristina e do Ricardo e levei a Inês a casa. Aproveitámos o caminho para contarmos um ao outro, todos os pormenores da noite. A minha querida estava feliz, tinha gostado da experiência mas não se mostrava receptiva a repeti-la. Disse-me ainda que tinha aprendido a dar-me mais valor e que não queria que mais nada afectasse a nossa relação. Eu contei-lhe o que tinha feito com a Cristina, com todos os detalhes. Inês sentiu um certo ciúme, disse-lhe que nada tinha significado para mim e que era ela a que eu amava. Não era bem verdade, amava a Inês mas a Cristina fez-me chegar onde a Inês nunca tinha feito antes, aquela noite tinha significado muito para mim e queria repeti-la num futuro próximo. Não partilhei isto com a Inês, não a quis magoar mas de certo iria magoá-la quando me encontrasse novamente com a Cristina mas era esse o desejo do meu coração e acima de tudo, era o que o meu tolinhas me ordenava.
Deixei a Inês em casa, foi dormir mais um pouco, pediu-me para subir mas não o fiz, fui então para casa tentar dormir mais um pouco.
Já em casa, recebi uma mensagem, peguei no telemóvel para a ler. Era da Cristina...
Eu tive um sonho esta noite
Tu estavas lá, pegaste na minha mão
Pensei que morresse ali
Lembraste...
Quando tivemos tanta diversão
Costumava chorar às vezes
Esses momentos acabaram
Lembraste...


No fim da mensagem trazia ainda...
Quero estar contigo esta noite.
Adoro-te, Cristina

Ler aquela mensagem tinha sido um dos maiores prazeres que tinha tido com a roupa vestida.
Finalmente despi-me e meti-me na cama. Tentei recuperar as forças para melhor servir a minha fera sexual naquela noite, feliz e completamente esgotado pela noite anterior, voltei a adormecer.

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