terça-feira, julho 13, 2004

Uma noite inesquecível

Esta história foi nos escrita pelo Zé Luís, meu amigo inseparável de tantas aventuras e que se separou há pouco da sua querida Paula, após tantos deslizes pelo meio de uma relação atribulada.

Acredito que o que faz o Homem são os seus actos e não as palavras que este possa dizer, as palavras que se dizem hoje, amanhã serão esquecidas, mas os actos ficam para sempre. Decidi escrever esta história baseada em factos reais, para tentar imortalizar situações que, apesar de tudo, valem a pena recordar.
Sou o José Luís, amigo do João, Zé para os amigos e considero-me um lutador, pois vivo a minha vida por objectivos e não desisto facilmente de alcançar os mesmos, gosto de me divertir e fazer as outras pessoas divertirem-se, sou realista, sonho apenas com aquilo que vou ser capaz de conseguir, privilegio o sentimento em relação à razão, o que me faz entrar em contradição comigo próprio, uma vez que ao mesmo tempo, tenho de ter sempre razão em tudo aquilo que faço ou digo, pelo menos até que me provem o contrário.
Trabalho no Modelo, como operador de caixa, actividade esta que me deixa frustrado, pois sinto-me um inútil, mas sei que se não estou realizado profissionalmente, é porque não me esforcei para isso; apesar de tudo já valeu a pena ter exercido esta profissão neste local, pois foi aqui que conheci uma rapariga de seu nome Mónica, Tomatinho para mim. Esta alcunha inventada por mim deve-se ao facto de a menina corar com facilidade sempre que se metiam com ela. Foi com esta rapariga que vivi a história que vou escrever a seguir, a Mónica é um ser complexo, não fosse ela mulher, falarei sobre ela adiante.

No dia que a Tomatinho começou a trabalhar no Modelo, aqui o José foi um dos operadores que a ensinou a mexer no material de caixa, não me lembro da primeira impressão que tive dela mas sei que na altura não me despertou grande atenção.
Passado algum tempo, tivemos um arrufo que me deu vontade de rir e ainda hoje sorrio cada vez que me lembro dessa passagem. A Tomatinho trabalha em part-time ao fim-de-semana e às sextas à noite. Numa destas sextas, a menina estava com umas trombas que minha Nossa Senhora, eu nesse dia estava um pouco inseguro na caixa com medo que pudesse voar uma impressora ou um teclado vindos de uma caixa anterior na direcção da minha pessoa, mas tal acabou por não acontecer. Ambos saímos às duas da tarde, mas como cheguei primeiro, tinha o direito que o meu colega Augusto me confirmasse a saída antes de confirmar a da menina, acontece que me pus à conversa com ele e ela mais uma vez mostrou a sua cara de fodida, como quem diz...
Ó vocês se despacham ou levam com a caixa nos cornos!
Eu ao perceber isto, com receio de ser agredido, dei-lhe a minha vez, dizendo ao meu colega as seguintes palavras...
Augusto, faz lá a saída à miúda que ela parece estar com pressa.
Ao que ela respondeu...
Miúda?! Vê lá a quem é que estás a chamar miúda!
Sorri e pensei que se foda esta gaja, deve pensar que já manda ou o caralho.
Saí da Caixa Central e à medida que fui caminhando para o balneário, pensei que tinha de lhe dizer algo. Esperei por ela na entrada do refeitório, quando a vejo, aproximo-me dela, enquanto ela cora, possivelmente receando o que eu lhe pudesse dizer.
Mónica, que idade tens?
Tenho 19.
Então estava tudo explicado, uma rapariga com 19 anos já é uma mulher feita, como é que eu lhe pude chamar miúda? Que estúpido! Pela maneira como me respondeu, cheguei a recear que ela tivesse 40 anos mas parece que não. Expliquei-lhe que aquilo era apenas uma força de expressão e não tencionava ofendê-la, ela aceitou, sorriu e foi-se embora.
Algum tempo depois, voltámos a sair através da nossa amiga Lara. Na altura, a Mónica estava chateada com o namorado e necessitava de desabafar, até esta altura, olhava-a apenas como uma amiga e nada previa que acontecesse o que aconteceu, tentei ajudá-la a superar toda aquela situação.
Voltámos a sair mais algumas vezes por minha iniciativa, até que certo dia, ela convidou-me para sair, disse-me ao telefone que precisava de sair do Barreiro, combinámos a hora que a iria buscar e ambos prometemos pensar num destino para a nossa saída.
O relógio marcava quase oito e meia da noite, quando cheguei a casa dela. Estacionei o carro e dei-lhe um toque.
Ela desceu e quando abriu a porta do carro, olhei-a de cima a baixo e pensei...
Meus Deus, que mulher!
Ela trazia uma camisola preta, botas da mesma cor, um casaco de ganga azul e uma mini-saia do mesmo material e da mesma cor. A caminho de Sesimbra, partilhámos algumas ideias e começamos a conhecer-nos melhor. Fisicamente, a Tomatinho chamava-me mais à atenção pela sua carinha bonita de anjo, com uma mistura de ar malandro e pelas suas pernas, para as quais eu olhei pelo menos durante metade da viagem, não sei se ela reparou, se sim deve ter pensado que eu era um rebarbado, mas não sou, sou apenas um apreciador do corpo feminino!
Com tamanha distracção, é uma sorte estar aqui a escrever esta história, pois poderia ter-me despistado e as consequências poderiam ser irreparáveis.
Chegámos a Sesimbra, estacionei o carro e fomos procurar de um sítio para jantar, a escolha foi difícil porque não tínhamos muito dinheiro. Escolhemos um, cujo nome não me recordo, mas ao qual faço tenções de voltar, sentámo-nos e folheamos o menu a fim de escolhermos o jantar. Pedi chocos grelhados enquanto que ela quis peixe-espada grelhado.
Perguntei-lhe se queria vinho branco, o ideal para acompanhar peixe e a minha bebida de selecção para ocasiões especiais, mas recusou. Tentei fazê-la mudar de ideias mas no fim tive de me contentar com uma imperial, pois o vinho assim como muitas situações da vida, só tem sentido quando partilhado a dois.
Enquanto esperávamos pelo jantar, conversávamos e riamos, senti que estava a conseguir o meu objectivo, fazer nem que fosse só por aquela noite, esquecer os problemas que a atormentavam. Ela sorria e como é bonito o seu sorriso!
O jantar chegou, e já não era sem tempo, começámos a comer muito lentamente, sem nunca pôr fim à conversa, parecíamos ter tanto em comum, a sua voz doce substituía na perfeição a falta de música ambiente. Cortei um pouco de choco e dei-lhe a provar, trincou o pobre animal frito e olhou-me com timidez, desviou o olhar, ao mesmo tempo eu sorri.
Perguntou-me porque sorria, ao que eu respondo com uma pergunta.
Tenho tinta preta nos lábios?
Não. – respondeu ela.
Mas tu tens! – acrescentei eu, imediatamente.
Ela sorriu e procurou um guardanapo, pensei que os meus lábios seriam um guardanapo perfeito para limpar a tinta dos seus, mas...
Finalizamos o jantar com um café. Pedi a conta e entretanto abro a carteira, que se encontrava praticamente vazia, tinha três ou quatro cêntimos a jogarem à sueca. Pensei em voz alta...
Que estúpido! Deixei o dinheiro em casa.
Perguntei-lhe se tinha dinheiro e ela olhou-me de lado.
Só tenho quinze euros! - respondeu ela, friamente.
Todo aquele esforço para te fazer sentir bem tinha sido em vão, pois agora estavas extremamente desiludida comigo e com razão.
Já que a merda estava feita, propus-lhe fugirmos para a praia, ao que ela respondeu...
Foda-se, vais-me fazer correr?
Antes correr que lavar pratos o resto da noite ou ir para a esquadra, não?
Estou-me a cagar, eu não corro!
Mas não corres porque estás a cagar?
Ah! Ah! Ah! Deve ter engolido um palhacinho, o menino!
– respondeu ela, sorrindo.
Vens a bem ou a mal?
Deves ser muita mau tu, para me arrastares daqui a correr.

Levantei-a da cadeira e levei-a ao ombro, ela esperneava e esbracejava por todos os lados mas sem nunca gritar, pois sabia que se os empregados do restaurante ouvissem os seus gritos, iriam no nosso encalço. Acontece que o espernear da menina chamou a atenção dos empregados, um deles começou a perseguir-nos e outro correu para o telefone, talvez para chamar a polícia.
Estávamos agora do outro lado da estrada, ainda um empregado atravessava a porta de entrada do restaurante.
Tínhamos de saltar um pequeno muro que dava acesso à praia, para depois podermos escapar abrigados pela escuridão. Ela estava a ficar pesada e mandei a Mónica para o chão.
Como é, vens ou ficas?
Saltámos juntos, caímos na areia e ao levantarmo-nos ela queixou-se de dores no pé, que deveria estar torcido por ela ter caído mal.
Podes ser o meu cavalo nesta fuga? – perguntou ela.
Só se me souberes montar! – respondi eu.
Sorrimos, ela pôs-se às minhas cavalitas e comecei a correr que nem um cavalo por aquela praia fora, perguntei-lhe se o empregado já tinha saltado o muro, ao que ela respondeu...
Não acredito!
Não acreditas no quê? O gajo vem aí ou não?
Zé, o gajo caiu e enfiou os cornos na areia!
O quê?!

Virei-me rapidamente e quando vejo aquele cromo com a cabeça enfiada na areia, desmanchei-me a rir mas logo recomecei a corrida pois o gajo poderia recuperar os sentidos a todo o momento e além disso, tinha nas minhas costas uma menina que precisava de cuidados e carinhos, pois tinha torcido o seu pezinho.
Corria desenfreadamente pela praia de Sesimbra, pensava para onde seria melhor ir, sabia que não podia ficar por ali durante muito mais tempo, pois a polícia iria vasculhar toda a praia à nossa procura.
Perguntei à Mónica onde achava melhor que nos escondêssemos, ela sugeriu sairmos rapidamente de Sesimbra. Concordei, larguei-a junto a uma rocha e voltei atrás para buscar o carro. Arranjei maneira de chegar ao carro sem ser visto. Arranquei a toda a velocidade e passei pelo restaurante onde já se encontrava a polícia, mais à frente parei na beira da estrada, saltei o muro e fui buscar a minha princesa.
Ela fixou-me com o seu olhar meigo mas ao mesmo tempo provocante, entrámos no carro e arranquei a todo o gás, olhei para o espelho retrovisor e vi um jipe da GNR a aproximar-se. Não esperei para saber se tinham boas intenções e desde logo puxei pelos 55 cavalos do meu Verdusco, são poucos mas bons. Foram atrás de nós mas rapidamente os despistei, pois o jipe deles devia ter mais de vinte anos.
Olhei para a Mónica, agora mais descansado...
Então nina, como está o pezinho? Ainda dói muito?
Já está melhor mas ainda dói um bocadinho.
Queres que eu dê beijinho no dói-dói para passar?
Mas tu estás a conduzir!

Encostei o carro na berma da estrada...
Pronto, agora já não estou. Venha de lá esse pé!
Não, não quero beijinhos no pé.
Pronto, tu é que sabes, podia-te aliviar a dor mas se não queres, não queres.

Quando voltei a pôr o cinto de segurança, ela agarrou firmemente no travão de mão.
Então querida, parece que queres ficar por aqui. – disse eu, admirado.
Eu disse que não queria beijinhos no pé mas não disse que não os queria...
Não querias o quê, nina?
Tu sabes, deixa de ser parvo!
Queres um beijo na boca, é? Eu não trouxe rebuçados e este vai ser o nosso primeiro beijo, para ser especial tem de haver rebuçados no meio, de preferência Vampi...

Deve ter achado que já estava a falar demais, ainda estava a meio da frase, quando me agarrou na cintura e saltou para cima de mim. Olhou-me penetrantemente como um predador olha a sua presa, tudo aquilo era novo para mim, pois eu era um predador que agora estava no papel de presa. Deixei que ela controlasse a situação e desliguei o carro, estava rendido ao seu olhar sedutor.
Avançou com carícias na barriga e beijos no pescoço, respondi com uma carícia na face, seguida de um longo beijo. Os seus lábios são quentes e doces e reacendem em mim uma chama há muito extinta.
Acaricio o seu corpo a partir da ponta dos cabelos, ao passar pelo pescoço, arrepiou-se e recostou no banco. Peguei nela, aproximando-a de mim novamente, parece que os papéis se tinham agora invertido, passando eu a ser o predador. Continuo a percorrer o seu corpo na direcção dos seus seios enquanto ela invadia a minha orelha com a sua língua louca, grande maluca esta menina.
Passei a minha mão por um dos seus seios, sorri, pois são médios e rijinhos, como eu gosto. Os seus mamilos tal como o meu tolinhas estão arrebitados, os nossos corpos estão excitados e sedentos de paixão.
Então Zé?! O que é que estás a fazer? – disse ela, saindo de cima de mim.
Eu não estava a fazer nada. Tu é que saltaste para cima de mim como uma leoa!
Deixa de ser tarado e vamos embora antes que a polícia nos apanhe.
– finalizou ela.
Sorrio, abano a cabeça, incrédulo com o que tinha acontecido, estava com uma força na verga capaz de partir pedra à caralhada. Esta mulher deu o que eu chamo um corte de picha e isto não se faz a ninguém.
Liguei o carro, prossegui a viagem na esperança de ainda dar uma alegria ao meu caralho naquela noite.
Então Mónica, onde vamos agora?
Vamos para casa, amanhã tenho aulas.
– respondeu ela.
Queres que eu te deixe na paragem do autocarro ou vais com o Armando?
Com o Armando?
– perguntava ela, sem saber merda do que eu estava a falar.
Sim, com o Armando, um bocadinho a pé, um bocadinho andando.
Ela fez um sorriso cínico daqueles que ela adora fazer.
Que piadinha, vê lá se não te cai um dentinho. – disse ela, toda fodida.
Não é piada, estou a falar a sério. Não vou para casa agora mas também não te posso proibir de ir.
Então vais para onde?
– perguntou ela, aguardando ansiosa pela minha resposta.
Vou para a praia dos Coelhos.
Praia dos Coelhos?!
Sim, é uma que fica perto da praia da Figueirinha.
O que é que vais fazer à praia dos Coelhos?
– tinha despertado a curiosidade dela.
Vou ver se apanho algum para o almoço! – respondi-lhe, brincando com ela.
Realmente deves te achar muito engraçado, devias era estar no Circo, que é onde está aquele pessoal que pensa que é palhaço.
Antes ser palhaço do que ser uma pita orgulhosa que tem a mania que já é crescida. – dei-lhe o corte que ela merecia.
Está bem Zé, leva lá a bicicleta. – finalizou ela, ficando de trombas.
Conduzi rumo a Setúbal, o relógio marcava vinte minutos depois da uma da manhã, a noite, tal como a minha acompanhante, ainda era uma criança. No caminho para Setúbal, oiço o que me parece ser um peidinho.
Querida, cheira-me a peixe-espada mas tu não arrotaste? – exclamei eu.
Pois não, peidei-me. É para veres e cheirares que me estou a cagar para ti.
Ó sua porca, então o Zé vem passear contigo e cagas-te no carro do Zé?! Pelo menos abre o vidro!

Rimos que nem doidos, tanto que me ia espetando contra outro carro que vinha na faixa oposta.
Ao chegarmos a Setúbal, oiço uma vozinha, que sussurrava...
Zezinho, leva-me a casa, a nina tem sono e está com dores no pezinho.
Não.
– respondi eu.
Ela ficou novamente de trombas.
Aquilo ficou a pesar-me na consciência, tanto que quando cheguei à praia, desliguei o carro e perguntei-lhe se queria mesmo ir para casa.
Não és nada estúpido, há bocado pedi-te para me levares a casa e não quiseste, agora que estamos longe é que me perguntas se eu quero ir para casa. Olha... foda-se.
Eu sabia que toda aquela fúria era só fachada, porque a Mónica lá no fundo é uma mulher muito quente e doce, tinha agora de arranjar maneira de domesticar a fera que ainda estava assanhada.
Desculpa, eu queria passar esta noite contigo num sítio especial, não queria acabar a noite tão cedo.
Sei que errei mas estou disposto a levar-te agora a casa, que dizes?
– perguntei eu.
Agora eu fico aqui, que vamos fazer na praia?
Já te disse, vamos apanhar coelhos para o almoço.
Vá lá Zé, agora a sério.
Eu tenho duas toalhas, podíamos ir para a areia ver a Lua cintilar sobre o mar, as estrelas, eu gosto de apreciar a natureza, que achas?
– perguntei eu, com um sorriso malandro nos lábios.
Tenho sono mas pode ser.
Pois Mónica, já deu o Vitinho, não foi?
Continua com essas boquinhas parvas, para veres se eu não vou para casa a pé.
Então vai, ninguém te impede.
– respondi eu.
Ela saiu do carro e desapareceu na escuridão.
Esperei dois minutos, pensando que voltava, achei melhor ir atrás dela. A miúda é teimosa como o caralho e por mais medo que tivesse de andar pela estrada vazia e apenas iluminada pelo luar, haveria de chegar ao Barreiro sozinha, só para provar que era capaz de o fazer.
Corri para a apanhar, ela olhou para trás, viu que era eu que me aproximava e continuou a caminhada, praticamente arrastando o pé que lhe doía. Cheguei junto dela, agarrei-lhe no braço com força e disse...
És maluca ou quê? Onde é que vais?
Disseste para eu ir a pé, estúpido de merda!
– respondeu ela.
Não sejas parva, estava só a brincar contigo.
Agarrei nela ao colo e trouxe-a de volta à praia, esperneava para a largar mas os seus olhos diziam-me que estava a gostar de estar nos meus braços.
Larga-me! Vou dizer à polícia que me queres violar.
Mas eu nem te toquei! Não obrigo ninguém a nada.
Pois, pois. Com essa conversa das estrelas e da Lua, vocês são todos iguais.
Vem comigo e descontrai-te querida, confia em mim.

Finalmente fez-se silêncio, tinha a noção que ela me tinha dado um voto de confiança.
Estendi as toalhas na areia e deitámo-nos, estava um pouco frio e ela agarrou-se a mim
Não tenhas ideias, só me estou a agarrar a ti porque está frio.
Queres a minha camisola?
– perguntei eu.
Não.
Está bem, tu é que sabes.
– finalizei eu.
Conversámos um pouco, ouvimos o mar, admirámos a Lua e as estrelas.
A sua companhia juntamente com o ambiente envolvente fez-me sentir bem e relaxado.
Ofereci-lhe uma massagem no pé, a qual ela aceitou, para grande espanto meu. Tenho alguma experiência a fazer massagens mas receava magoar ainda mais o seu pezinho, por isso estimulei apenas a circulação do sangue naquela zona, massajando suavemente com o objectivo de lhe aliviar um pouco a dor.
Perguntei-lhe se estava melhor, disse-me que sim e voltei a deitar-me na toalha.
Olhámo-nos fixamente, apetecia-me mordê-la toda começando pelos seus lábios. Tentei então beijá-la, acabando por ser correspondido. O meu caralho era agora o meu cérebro e apalpei o seu rabo firmemente como quem queria arrancar um pedaço e levar para casa. A menina não deve ter gostado e afastou-me com uma chapada.
Seu porco, és um tarado, só te queres aproveitar de mim. – disse ela, sorrindo.
E tu és uma puta que está cheia de vontade de levar na cona, armada em menina de coro.
Foda-se! Nunca pensei que...

Não a deixei terminar o que estava a dizer e beijei aqueles doces lábios, sentia o seu corpo quente e os seus lábios a sorrirem. A linguagem ordinária estimulou a menina e estava agora mais excitada que nunca, o frio que sentia deu lugar a um intenso calor, tirei a camisola que vestia e também a dela enquanto a acariciava. Percorri novamente o seu corpo mas desta vez com a boca, depois de uns beijinhos no pescoço e umas mordidas na orelha, arranquei-lhe o soutien com os dentes, revivi a minha infância chupando os seus mamilos excitados, enquanto ela me acariciava os braços e peito.
Ela quis dominar a situação e virou-me de costas para a areia, percorreu todo o meu peito com os lábios e desapertou lentamente os botões das calças, era torturante, o animal cheio de vontade de sair dos boxers e ela ainda não me tinha tirado as calças.
Assim que as tirou, deparou-se com o bicho firme e hirto como uma barra de ferro, aquela visão fez com que rapidamente me tirasse os boxers e me abocanhasse o animal violentamente, cheguei a temer pela sua vida, pois ela parecia uma criança agarrada a um chupa e parecia convicta a chupar até gastar.
Fez-me vir, sorria ao ver o meu estado de satisfação e ao mesmo tempo de choque, pois não estava nada à espera de tal mamada. Agora era a minha vez de tomar o controlo da situação, deitei a Mónica de costas na areia e despi-lhe lentamente a saia, as suas pernas tremiam e o meu coração, assim como a minha gaita palpitavam.
Mónica encontrava-se agora apenas com o fio dental, que me apressei a tirar após algumas carícias e beijos na barriguinha. Após baixar a cuequinha da menina, deparei com uma tirinha que me agradou bastante e isso manifestou-se na minha erecção, percorri toda aquela zona com a língua, incluindo umas trincas no rabiosque e umas carícias nas coxas. Sempre que a minha língua entrava em contacto com o seu clítoris, ela gemia intensamente de prazer e eu já estava que nem podia.
Ela veio-se e sorrimos de satisfação mas a brincadeira ainda agora tinha começado.
Fode-me cabrão! – sussurrou-me ela ao ouvido.
Respeito muito as senhoras e não perdi tempo, fixámo-nos olhos nos olhos, em seguida ela desviou o olhar e sorriu, pois é uma menina muito tímida.
Penetrei-a profundamente, os gemidos dela excitavam-me e davam-me uma energia inesgotável. Trocámos de posição, ela comandava agora, sentei-me na toalha já cheia de areia, tal era a rebaldaria. Senti areia no cú, foder na natureza tem destas coisas. Ela sentou-se em cima de mim, agarrei naquele cú e puxei-o para mim, primeiro lentamente e depois com mais força, suávamos e arfávamos como doidos. Comecei a uivar à Lua como um louco, ela achou piada e imitou-me, estávamos perfeitamente sincronizados e atingimos o clímax simultaneamente.
Abraçámo-nos e sorrimos, ambos estávamos satisfeitos e felizes por estarmos na companhia um do outro.
Vestimo-nos e caímos na areia, estávamos estafados e nenhum de nós tinha força para conduzir.
Olhamos um para o outro, fiz-lhe umas festinhas na cabeça, abracei o seu corpinho junto a mim, aos poucos vi os seus olhos fecharem e deixei-me levar pelo sono.
Senti claridade e comecei a acordar aos poucos, antes de abrir os olhos procurava a minha companheira daquela noite inesquecível mas ela não estava lá, Assustado, abri os olhos, olhei para o mar e lá estava a minha sereia a nadar, abanei a cabeça, como quem diz, grande maluca esta miúda.
Estávamos em Fevereiro e a água estava muito fria mas mesmo assim despi-me e fui ter com ela.
Mergulhei e dei-lhe um beijo de bom dia.
Então, a água está quentinha, não está? – perguntei eu, todo gelado.
Agora que tu chegaste, está.
Sorri e beijei-a novamente, demos mais uns mergulhos, parecíamos crianças a brincarem na água.
Saímos e vestimo-nos, fomos para o carro e de seguida para casa, na rádio tocava uma música lançada há pouco pelos Three Doors Down chamada Here Without You, aproveitei para lhe dedicar esta música, pois tem a ver sobretudo com saudade, saudade de alguém pelo qual se está irremediavelmente apaixonado, saudades que já sentia sabendo que dentro de pouco tempo me iria separar dela.
Estava com fome e perguntei-lhe se queria tomar o pequeno-almoço comigo, ela aceitou.
Parámos numa casa em Azeitão, famosa pelas tortas da região que serve. A menina pediu uma torta e um néctar de manga e eu pedi duas tortas, uma tosta mista e um sumo de pêssego para mim, porque este corpinho é de muito alimento e além disso ela partiu-me todo na noite anterior, tinha de recarregar baterias.
Fui levá-la a casa, assim que chegámos à porta, peguei-lhe na mão e demos um longo beijo.
Prometemos encontrarmo-nos na noite seguinte, ela abriu a porta da rua e mandou-me um beijo, retribui-lhe o beijo e arranquei cortando em primeira, óbvio que queimei borracha como o caralho, mas caga cenário.
Fui para casa e à medida que me ia aproximando, sentia cada vez mais frio, a sua ausência é como um Inverno para mim. Estacionei o carro, subi para casa, despi-me e deitei-me para descansar um pouco.
A cama é grande e fria, adormeço com a esperança de a ver ao meu lado quando acordar...

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