quarta-feira, fevereiro 11, 2004

Alto risco

Acordo em sobressalto, tinha a sensação que tinha feito merda ou me faltava qualquer coisa.
Comecei primeiro a suar, sentia-me preocupado mas persistia um vazio enorme na minha memória. Esta merda acontece sempre quando é o despertador do telemóvel a acordar-me, lembrei-me então da tão aguardada concentração de carros na ponte Vasco da Gama.
Fui dar uma mija, penteei o cabelinho à foda-se e voltei ao activo.
Desci as escadas de encontro ao carro, tinha a nítida sensação que me estava a esquecer de qualquer coisa. Fosse ela qual fosse, teria de esperar que o meu cérebro retomasse o pleno das suas funcionalidades. Felizmente, o caralho desperta antes da actividade cerebral, senão bem fodido estava em dias de maior sono.
Tinha acordado um pouco para lá da hora prevista e estava atrasado para a concentração.
Fiz o percurso de minha casa, no Barreiro, ao Parque das Nações, em menos de vinte minutos. Puxei ao máximo por todos os cavalos do meu Astra e cheguei mesmo em cima do início das festas.
Foda-se... as minhas amigas! - pensava eu, em voz alta.
Tinha-me esquecido completamente da Rute e da Filipa, dificilmente as iria voltar a ver naquela noite.
Achei por bem telefonar-lhes, não perdia nada e sempre ouvia as suas doces vozes.
Estou...? Olá Filipa. Cheguei agora a Lisboa... saí à pressa de casa.
Fico à vossa espera, adorava ver-te hoje novamente, ainda tenho o teu gostinho nos meus lábios.
Fica então combinado linda, beijinhos!
- desliguei depois.
A espera prolongava-se, aquelas raparigas nunca mais apareciam.
Os carros chegavam às dezenas, a concentração de gente e máquinas era cada vez maior.
Fui ter com o Miguel, meu velho amigo putanheiro, companheiro de grandes loucuras e aventuras intermináveis na exploração de pito alheio na região de Lisboa e arredores. Ele estava junto do seu carro, um novíssimo Honda S2000, sem duvida uma grande máquina.
Exibia o carro às miúdas que o rodeavam, cada uma mais bonita que a outra, encostavam os seus peitos avantajados nos vidros do carro. Miguel estava todo contente, este era o seu ambiente preferido e apressou-se a apresentar-me as suas novas amigas, algumas delas seriam as suas fodas naquela noite e talvez também as minhas, caso o atraso das minhas amigas se prolongasse eternamente.
No meio daquelas beldades também se encontrava uma ranhosa, acontece sempre. Por muito boas que sejam as amigas, tem de haver sempre uma Frankenstein para estragar o ambiente e essa deveria ser a mais esfomeada delas todas.
A cabra era também a mais atiradiça e era mais dada que as putas no Monsanto.
Oh dread, vai uma queca no escuro? - perguntava ela, com um sorriso desdentado na boca.
Queres o quê, caralho? Nem penses que toco nessa cona mal cheirosa. - avancei eu.
Vai à merda filho da puta, deves ser paneleiro. - gritou ela.
Não. Gosto de pito molhado mas é bem lavadinho. - disse eu, querendo acabar a conversa por ali.
Então caralho, não chateies o João. Baza foda-se! - meteu-se o Miguel na conversa.
Epah desculpa lá, estas gajas quando estão esfomeadas fazem de tudo. - finalizou o Miguel.
A gaja ainda estava por perto, não se tinha dado por vencida, soltei então umas doces palavras na sua direcção...
Rapariga, tu com esse aspecto, nem servias para bater punhetas ao ceguinho.
Seguiu-se depois uma gargalhada geral e a gaja foi-se embora, em busca de caça noutras pradarias.
O meu telemóvel tocou entretanto, era a Rute a dizer que tinham chegado.
Indiquei-lhes a minha localização e em poucos minutos estavam comigo. Vinham bonitas e bem arranjadas, o Miguel ficou logo de olho nelas mas não conseguiu dar-lhes muita atenção, não tanta como certamente gostaria, estava rodeado de outras beldades e as minhas amigas teriam de ficar em lista de espera.
Assistimos a algumas corridas, cada um tentava mostrar o máximo das potencialidades da sua máquina, eu tinha somente ido para assistir e contentava-me em galar as gajas boas que por lá passeavam a cona.
Estava tudo a correr bem e como planeado, dizia-me o Miguel.
Até que a polícia chegou ao local da concentração, fez grande alarido com as sirenes. Dezenas de carros dispersavam, criando uma nuvem de fumo, inúmeros faróis ofuscavam os agentes da autoridade e era um autêntico salve-se quem puder.
Eu e a Filipa conduzimos os nossos carros para próximo da ponte Vasco da Gama, estacionámos à beira rio, junto a um dos pilares da ponte. Não se avistavam outros carros nas proximidades e toda aquela excitação anterior da fuga arrastou os nossos corpos para um estado carente de paixão e de extrema adrenalina.
Mal travei o carro e desliguei o motor, comecei a sentir as mãos da Rute a vaguearem pelo meu corpo. Necessitava daqueles toques para me consolarem o espírito e correspondi aos suaves toques da Rute, igualmente com o meu afecto. A nossa ligação amorosa estava criada, momentos depois, entrou a Filipa no meu carro, não querendo perder nada da festa.
Eu permanecia no banco do condutor, agora rebaixado para trás. A Rute, ao meu lado, desapertou-me a braguilha e massajava-me as pernas. Filipa ocupava o meio do banco traseiro, beijava-me os lábios com intensa paixão que me deu uma grande tesão e começava lentamente a desabotoar-me os dois botões do meu pólo.
Estávamos cheios de tesão, os nossos corpos tinham-se fundido num único e somente nos preocupávamos em explorar ao máximo o prazer infinito de cada um e íamos apreciando o sabor dos nossos toques.
Filipa tirou as suas calças de ganga, ajeitou as virilhas à altura da minha boca e esperou que lhe desse a devida atenção.
Eu continuava a beijar a Rute e a massajar-lhe os biquinhos das mamas que estavam rijinhos como nunca mas o aroma a pito molhado da Filipa chamava-me e escondia-se somente debaixo dumas cuequinhas já completamente encharcadas pela sua excitação. Retirei-as delicadamente e coloquei imediatamente a minha boca sobre aquela cona maravilhosa. Chupei e lambi cada pedacinho que aquecia fervorosamente a cada passagem da minha língua e ia escutando os excitantes gemidos da Filipa.
A Rute não tinha ficado parada, chupava-me a gaita e recebia da minha mão, um toque sensual pelas suas costas.
A nossa harmonia foi subitamente interrompida, não nos apercebemos na hora do que se estava a passar.
Uma porta do carro abriu-se, um braço ergueu-se e puxou a Filipa para fora do carro. No mesmo instante, tanto a minha porta como a do lado da Rute, se abriram e dois gajos gritavam para dentro do carro, mandando-nos sair. Consegui fechar a minha porta mas reparei que a Filipa estava fora do carro e à mercê daqueles animais, não podia arrancar com o carro e deixar a minha amiga naquela situação.
Eram três bandidos, tinham um aspecto de merda e cada um cheirava mais mal que o outro.
A doce Filipa estava no chão, completamente despida da cintura para baixo e eles deveriam querer comê-la.
Um dos gajos, estava diante da minha porta e batia ferozmente no vidro para que eu abrisse a porta. Agarrei no bastão de ferro que guardo religiosamente na lateral da minha porta e escondi-o dentro da manga do pólo.
O filho da puta lá abriu a porta e saí do carro, deu-me logo uma chapada e disse que eu ia ser catado.
Mal o preto tentou entrar no carro, talvez para tirar a chave, deixei o bastão deslizar pelo braço e dei-lhe uma pancada na clavícula com toda a raiva contida dentro de mim. O gajo até ganiu e ouvi o som do osso a partir, ele foi lançado contra a porta do carro, de tal maneira que a fechou. Quando virou o focinho, já com uma grande expressão de dor, levou com outra bastonada, desta vez no braço e caiu estatelado no chão.
O outro bandido, um gajo loiro e de rabo-de-cavalo, estava a menos de um metro, já com as calças em baixo, preparado para saltar para cima da Filipa. Não teve uma reacção instantânea devido ao seu estado e quando se apercebeu da realidade, já o seu companheiro estava caído no chão. Levantou-se mas nem teve tempo para puxar as calças para cima, levou logo com o ferro na barriga e depois no joelho, tombou no chão e cuspia sangue por todo o lado.
Pensava que tinha a situação controlada mas esqueci-me de um dos filhos da puta. Senti uma violenta pancada de lado, nas costelas, olhei para o chão e vi que o cabrão me tinha acertado com uma pedra de calçada.
Do meu ângulo de visão, somente via dois bandidos no chão, já inconscientes, e ouvia os passos do outro que se aproximava de mim, pronto para me aviar porrada. Doía-me a merda do lado esquerdo todo, desconfiava que tinha alguma costela partida.
Levantei finalmente a cabeça, o cenário que vi não era confortante. A Rute estava apavorada e metia as mãos na cabeça, a doce Filipa ainda permanecia imóvel no chão, talvez em estado de choque.
O gajo cercou-me, eu ainda me ressentia da dor nas costelas e não consegui evitar que ele me agarrasse no pescoço e me colocasse uma navalha capa-grelos encostada à garganta.
Larga o pau dread... Vou-te chinar cabrão! - gritava o preto.
Sabia que ele não iria recuar e o mais certo seria cortar-me após ver o estado em que ficaram os outros cabrões que vinham com ele, já inconscientes e cobertos de sangue. Estávamos a menos de um metro do carro, de frente para a porta do condutor, a Rute foi ter com a Filipa e ambas pediam ao bandido que me largasse.
Tinha de raciocinar rápido e agir ainda mais depressa, estava numa corrida pela própria sobrevivência e a minha vida, tal como a da Rute e da Filipa, dependeria do que fizesse naquele instante.
O preto estava cada vez mais impaciente e eu começava a sentir cada vez mais a pressão exercida pela lâmina da navalha. Ele era claramente um amador, apenas um puto que estava acostumado a maiores facilidades e tive medo que a inexperiência dele o agitasse ainda mais e o levasse a cortar-me o pescoço.
O intenso treino de autodefesa que tinha recebido estava agora pela primeira vez a ser posto em prática, como resultado disso estavam dois bandidos inconscientes no chão e outro com uma navalha a romper-me a pele. Mantive a calma e disse ao gajo que podia levar o carro, indiquei-lhe que tinha as chaves no bolso das calças e ele só precisava de as pegar e sair dali.
A navalha deixou de fazer tanta pressão na minha garganta, o gajo baixou uma mão para me alcançar o bolso esquerdo das calças e ficou sem defesas. Era aquele o momento certo para agir, talvez o único. Larguei o bastão de ferro no chão, libertei assim a outra mão.
Agarrei-lhe na mão que sustentava a navalha e torci-lhe o braço todo até estalar, ficando eu agora por trás do gajo, que não aguentou a dor e largou a faca no chão. O filho da puta começava a gemer e eu passei-me com aquela merda, um sentimento de revolta nascia dentro de mim e não saberia como me controlar sem antes lhe dar um enxerto de porrada.
Os papéis tinham-se invertido e os bandidos já não controlavam nada da situação, todo o mal que aqueles gajos tinham feito a mim e a elas transtornou-me completamente a mente e num acto de revolta, espetei com a cabeça do gajo no vidro da porta do meu carro, foi uma marrada espectacular, digna dos melhores bovinos taurinos de Portugal.
Era sangue por todo o lado, o gajo parecia uma puta histérica aos gritos e quando finalmente o larguei, desatou a correr e desapareceu na escuridão da noite. Deve ter ficado com a cara toda fodida e com alguns vidros espetados mas não sentia qualquer remorso e tive pena de não lhe partir a merda dos ossos todos.
Fui ter com as minhas amigas, estavam abaladas com os acontecimentos mas agora mais calmas.
A Filipa puxou as calças para cima e correu para o seu Mercedes. Eu abri a porta do meu carro e removi os vidros espalhados no assento, liguei o motor e saí dali com a Rute, a Filipa seguia-nos de perto, no seu carro.
Depressa chegámos ao tabuleiro da ponte Vasco da Gama, as costelas continuavam a doer-me e a Rute insistiu que eu fosse ao hospital.
Fomos então directos para lá, hospital do Barreiro, local onde trabalha a minha querida Elsa.
Entrei na parte do serviço da Elsa e ela foi logo ter comigo.
Expliquei-lhe o que se tinha passado e imediatamente fui atendido por um médico.
Tirei uma radiografia às costelas e não estava nada partido, foi uma sorte.
O médico de serviço chamou a polícia e pediu-me que aguardasse para lhes prestar declarações.
Enquanto esperava, Elsa despachou o turno e levou-me para uma salinha de repouso.
Não estava lá mais ninguém, comi umas bolachas e expliquei à Elsa aquilo que se tinha passado, com todos os detalhes. Pensei que ela ficasse magoada por eu ter estado a comer a Rute e a Filipa mas pelo contrário, esboçou um sorriso e aproximou os seus lábios carnudos dos meus. Fiquei louco de desejo, beijei a Elsa profundamente e não nos largámos durante largos momentos.
João... faz-me vir. - pediu-me Elsa, fazendo beicinho.
Aqui?! - disse eu, coçando o queixo.
Claro, tonto. Onde querias que fosse, em casa? - avançou Elsa de imediato, sorrindo discretamente.
Um calor enorme percorreu todo o meu corpo, senti-me mais quente que nunca e desabotoei imediatamente a bata de enfermeira da Elsa.
A porta não estava trancada e havia sempre o medo que pudesse entrar alguém, o que fez aumentar a nossa excitação e desejo por aquele momento.
Subimos para cima da mesa, sentei-lhe o belo rabo na madeira e coloquei a minha cintura entre as suas pernas. Elsa estava já de bata aberta e percorria as suas mãos pelo meu cabelo. Cheguei os meus lábios aos seus seios, estavam já rijinhos e queriam saltar para fora do soutien que parecia cada vez mais pequeno.
Desapertei o soutien e deslumbrava agora toda a magnitude daqueles belos melões, durinhos e de biquinhos empinados para cima, chamavam cada vez mais pelo calor da minha boca. Chupei-lhe os mamilos e desci a minha boca pela sua barriga, parando sobre as cuequinhas, já um pouco humedecidas.
A porta da sala abriu-se!
Elsa ficou envergonhada e tapou-se de imediato, eu estava com a boca sobre as suas virilhas e tive pouca reacção. Era a Filipa, tinha perguntado a outra enfermeira por mim, coitadinha estava preocupada com o meu estado de saúde e eu estava melhor que nunca.
A doce Filipa ficou imóvel, naturalmente sem saber o que dizer. Fechou a porta e contra todas as minhas expectativas, caminhou na nossa direcção e passou a sua mão pelo meu cabelo.
Agarrou fortemente no colarinho do meu pólo e puxou-me para cima, de encontro aos seus lábios. Beijei a minha querida com carinho, quando soltei os lábios dos da Filipa, devolvi o calor aos lábios da Elsa mas passei uma mão pelas costas da Filipa.
Intercalei os beijos pelas duas, elas iam aquecendo e eu começava já a deitar fumo. Estava completamente a ferver com toda aquela excitação e feliz por ter junto estas duas doçuras na mesma situação amorosa.
Os nossos corpos rebolaram pela mesa, dávamos prazer uns aos outros, elas estavam felizes e iam-se tocando. Sentia algumas dores nas costelas mas o desejo por elas era mais forte e depressa me esqueci de tudo o resto e somente pensava nelas e na melhor maneira de explorar aquele momento a três.
Elsa foi a primeira a vir-se, toda ela fervia e arrastou a Filipa para o seu primeiro orgasmo, sendo penetrada por mim.
Tentava aguentar-me ao máximo mas não era nada fácil, elas estavam a elevar-me a picos de prazer raramente antes alcançados.
Mudámos de posições, seguiram-se variadas penetrações e inúmeras carícias com as línguas na mistela de corpos amontoados.
Explodimos por diversas vezes de prazer, os nossos corpos estavam cansados e respirávamos bastante ofegantes.
Começámos a vestir-nos e tínhamos que retomar a vida normal.
Saí daquela sala, o meu último ninho amoroso, parecia uma autentica sauna. Fui logo abordado por um agente da autoridade.
Avisou-me que tinha de me dirigir à esquadra na manhã seguinte porque agora era hora de eu descansar um pouco.
Estive pouco mais de dois minutos à conversa com o senhor agente, entretanto saíram a Elsa e a Filipa da mesma sala, penteando os seus lindos cabelos e fazendo sorrisos indiscretos. Elsa retomou o turno e soprou-me um beijo delicioso. A Filipa veio ter comigo e encostou a sua cabecinha ao meu ombro.
Estou a ver que você já está melhor. Vá lá para casa e veja se agora tem juízo. - disse-me o agente.
Passava meia hora das quatro da manhã quando finalmente abandonei o hospital, despedi-me da Filipa e da Rute. Elas foram para casa e eu dei uma voltinha de carro antes de rumar até à minha. Estava claramente mais calmo e sem forças, aquelas duas beldades tinham dado conta do resto de mim.
Cheguei a casa, desliguei o telemóvel, pela primeira vez em muitos anos, e fui directo para a cama, não queria ser incomodado.
Ajeitei a cabeça na almofada e tentei adormecer mas todas aquelas imagens de sangue e terror, tais como as de prazer, ainda estavam bastante vivas na minha memória.
Fechei os olhos para não mais abrir naquela noite, finalmente adormeci.

0 Comentários:

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial