segunda-feira, agosto 02, 2004

A casa em Lagos

Senti alguns raios de Sol no rosto, começava a despertar.
Foi um acordar diferente, os meus primeiros suspiros foram acompanhados por uma sensação de vivacidade na gaita. Talvez estivesse ainda a despertar de um sonho e o meu corpo e mente estivessem a deixar o mundo da fantasia e a reentrar no mundo real. Não foi o caso, sentia uma sensação de poder no tolinhas e era bem real. Carolina dava-me os bons dias da melhor maneira possível, chupando com vivacidade o caralho. Este bicho há muito que tinha despertado, desde o momento que ela o colocou na sua calorosa boca.
Carolina sorriu assim que me viu acordar, trepou pelo meu peito e ajeitou-se de modo a ser penetrada. Beijava-me o pescoço e colocava os seus mamilos a jeito de eu os chupar.
Foi uma foda potente e pouco demorada, estávamos os dois cheios de energia após uma boa noite de sono. Tomámos um duche e iríamos retomar as nossas vidas separadas e que em comum tinham somente algumas fodas partilhadas.
Fiquei para almoço, ela insistia em tratar-me bem e não coloquei objecções.
A preparação do almoço foi um pouco mais demorado que o previsto. Carolina, quando saiu do banho, vestiu apenas uma camisa branca desabotoada e ao ver aquele rabinho destapado foi demasiado penoso para lhe ficar impune.
Fizemos amor na bancada da cozinha, ela sentada sobre a pedra de granito escuro da bancada, gemia que nem uma louca. Acabámos por almoçar perto das horas do lanche, era tempo de me ir embora e ficámos de repetir a aventura numa futura noite.
Despedi-me dela, e voltei para casa, feliz dos momentos que passei na sua companhia, mas também com uma grande preocupação em mente, não saberia como contar ao meu amigo Zé Luís aquilo que tinha feito com a Mónica, nos chuveiros da Residência do ISEL.

Passaram uns dias desde o meu último encontro com a Carolina, tinha chegado a quarta-feira seguinte, uma vez mais a semana continuava sem emoção e pouco havia a fazer que não fosse beber uns copos e dar umas fodas. O meu amigo Gonçalo tinha acabado com a namorada na noite anterior e pediu-me para ir beber uma imperial com ele. O coitado necessitava de desabafar, possivelmente contar-me algumas das suas aventuras extra conjugais e as razões porque acabou com a miúda, vindo de quem era, sabia que iria passar a tarde inteira no café a emborcar imperiais.
Fomos a uma esplanada no centro do Barreiro, reconheci o carro do Zé Luís estacionado ali perto e senti aquela sensação de desconforto no estômago, teria de o encarar mais tarde ou mais cedo, depois de lhe ter comido a gaja que ele anda.
Ele estava mesmo na esplanada, na companhia da Mónica e de outro casal.
Fui ter com eles, preferia ficar numa mesa à parte e falar calmamente com o meu amigo Gonçalo mas convidaram-nos para nos sentarmos naquela mesa. Cumprimentei a Mónica e o Zé Luís e conheci o outro casal, que afinal era somente de amigos.
Estava um pouco nervoso, não sabia como encarar o Zé de frente. Para desanuviar um pouco a tensão, brinquei com a Marina, amiga da Mónica, e com o Gonçalo, visto os dois agora não terem qualquer relacionamento e formariam um casal engraçado.
Eles riram-se e acho que queriam aprofundar a brincadeira, quem não ficou muito contente foi o outro rapaz amigo dela, talvez por ele também estar interessado em saltar-lhe para a espinha. Bem que o compreendia, Marina não era uma mulher vulgar, os seus vinte anos tinham-lhe sido muito generosos, aliando uma carinha bonita a um corpo bem feitinho e umas pernas espectaculares.
Não me iria envolver com esta rapariga, apesar de a achar bastante atraente. O Gonçalo tinha engraçado com ela primeiro e pareceu-me que o sentimento foi recíproco.
Então, vocês já namoram? – perguntei eu ao Zé.
Continuava nervoso, a Mónica seria a única naquela mesa que saberia o que se estava a passar, mas apercebi-me da cumplicidade do olhar da Marina, na sua direcção, quando perguntei aquilo ao Zé.
Estamos a caminhar a bom ritmo para isso. – respondeu o Zé, todo entusiasmado.
Sim... – acrescentou a Mónica, soltando um sorriso cínico.
Ainda bem, fico feliz por vocês.
Avistei a minha amiga Xana a chegar à esplanada, tinha que aproveitar ali a oportunidade para me alhear dali. Não seria por mal, mas começava a ficar enjoado destas histórias cor-de-rosa por fora e verdadeiras tormentas por dentro.
A Xana veio na minha direcção, acompanhada de uma amiga. O Gonçalo também a conhecia e pediu às meninas que se sentassem connosco na mesa. Este gajo estava a estragar o meu plano de fuga daquela mesa, mas teve desculpa, foi um gesto simpático e a beleza destas lindas iria certamente colorir o ambiente.
Estavam agora oito pessoas naquela mesa, ninguém falava de outra coisa a não ser férias. O outro rapaz, que já me recordava do nome, falou na hipótese de irmos ainda naquele dia para o Algarve, ficaríamos alojados numa casa sua em Lagos.
Era um convite tardio, um pouco em cima da ocasião, mas a ideia agradou-me. Ele disse que iria naquela mesma tarde, com a Mónica e a Marina. O Zé Luís trabalhava no dia seguinte até às quatro, mas comprometeu-se a ir assim que saísse do emprego. Eu e o Gonçalo também aceitámos o gentil convite e ficámos de ir buscar o Zé ao trabalho, partindo depois para Lagos, no meu carro.
Vocês também podem vir! Aliás, gostaria imenso que viessem. – disse o dono da casa, para a Xana e a sua amiga.
Parvo não era ele, se iam gajos para lá, também teriam de ir meninas suficientes que compensassem. A Xana disse que iria comigo e a Marta, a sua bonita amiga, começou por hesitar mas acabou por aceitar juntar-se ao grupo depois da Xana insistir com ela.
Bebemos mais uma bebida e fomos embora, o dono da casa precisava de se despachar e organizar o resto para a partida. Acabámos todos por levantar o cú da mesa e deixar para trás uma promissora e possivelmente bem passada tarde a emborcar imperiais.
O Gonçalo acabou por não me contar nada daquilo que queria. Infelizmente, a tarde não seria passada à volta duma mesa de café e bem regada com imperiais. A presença da Mónica e das outras meninas, foi o travão perfeito para a bebedeira que se adivinhava e eu tanto ansiava.
Levei o Gonçalo a casa, agora mais relaxado, mas ainda sóbrio, ao contrário das suas pretensões.
Eram quase cinco da tarde, não me apetecia ir para casa mas também não estava com mais disposição para conversas em cafés nem encontros atribulados na presença de amigos encornados.
Telefonei para a Cátia, só a minha amiguinha não me chateava a cabeça neste momento e apenas ela me compreenderia com aquela sua doce inocência tão particular na sua idade.
Olá linda, apetece-te aturar um jovem desnaturado? – perguntava eu.
Doidinho! Vem-me buscar e vamos ao café.
Não... café não! Tudo menos isso.
Está bem, onde me levas então?!
– perguntou ela.
Olha, precisas de alguma coisa no Fórum Montijo? – acrescentei eu.
Precisar, até preciso, de um biquini novo.
Óptimo, vamos lá então. Estou na tua casa daqui a cinco minutos.
Até já, doçura.
– despedi-me dela, soltando depois um beijo.
Desliguei a chamada e fui buscar a menina.
Ela desceu as escadas do seu prédio e aproximou-se do carro, desde logo reparei na sua camisola elegante que escondia os seus belos seios juvenis. Cátia vinha bonita e radiante como sempre, entrou no carro e fomos logo para o Fórum Montijo.
No caminho, acabei por lhe contar o porquê de não querer ir a um café novamente naquela tarde e tudo aquilo que os seus lindos olhos castanhos não tinham presenciado na festa feita na Residência do ISEL.
Ela não ficou muito contente com o que eu tinha feito, mas os seus quase 18 anos davam-lhe a maturidade necessária para entender estas coisas.
Cátia é uma rapariga do tipo romântica, talvez se chegue mesmo a escandalizar com o meu constante comportamento boémio mas não podia fazer para remediar isso, simplesmente tenho o tolinhas maior que o coração e não era tão dado àquelas mariquices de sentimentos como ela.
Fizemos as nossas compras no Fórum e acabámos por beber lá um cafezinho, mas não num café. Tinha ajudado a Cátia a escolher o seu novo biquini, aquele corpinho de princesa tinha agora tomado conta da minha imaginação e alimentava-a constantemente, por fora, fazia transparecer um sorriso malandro cada vez que olhava aquela carinha e começava a notar-se nas minhas calças, um notável alto de pau feito.
Entrámos no carro já um pouco excitados, a Cátia ficou com as hormonas aos saltos assim que começou a gastar dinheiro em compras e estava agora nitidamente mais excitada, a minha alegria corporal surgiu naturalmente assim que a vi somente com o biquini vestido, através da cortina da cabine de provas.
Trocámos uns suspiros e suaves toques pelas pernas, ela reparou no tolinhas inchado debaixo das calças e eu nos seus mamilos, espetados e rijinhos, sobressaindo em relevo na sua camisola.
Não dava mais para aguentar o bicho dentro das calças, ela sorriu e fez um olhar inocente de menina bem comportada, passou a língua pelos lábios, humedecendo-os carinhosamente e chamando pelo calor dos meus.
Encostei o carro na primeira oportunidade que tive, numa urbanização ainda em construção, a poucos quilómetros do Fórum Montijo.
Queria comê-la e sem pudor, numa brutal cena de sexo que lhe ficasse na memória, mas a Cátia era diferente de todas as outras raparigas que conhecia, talvez o seu ar inocente de menina não fosse somente de fachada e sim realmente algo profundo no seu íntimo, tive receio de lhe magoar os sentimentos.
Desapertei o cinto de segurança, chegámos os bancos para trás e encostei os meus lábios no seu pescoço. A minha excitação exigia-me que lhe rasgasse as cuequinhas e a possuísse de forma selvagem mas retraí-me, por respeito à sua inocência.
Percorri lentamente com os lábios e a língua, tocava-lhe nas pernas e ia subindo a mão pela sua barriguinha lisa. Os seus lábios vieram ao encontro dos meus, beijámo-nos calorosamente e os nossos corpos aqueceram ainda mais quando despi a sua camisola, dando-lhe beijinhos nos ombros e massajando um dos seus seios.
O calor que saía dos nossos lábios era cada vez mais intenso, a Cátia agarrou-me na mão que massajava o seu seio redondinho e arrastou-a para o meio das suas pernas. Senti a sua fervorosa excitação, ela fez mais pressão e empurrou a minha mão mais para junto de si, aconchegando-a no calor do seu sexo.
Ela suspirava, mordia-me a orelha e apertava a fazia cada vez mais pressão sobre a minha mão, agora com a ajuda das suas pernas que se contorciam. Recebia doces beijos dela, abri o fecho das suas calças de ganga e deixei escorregar a minha mão por dentro das suas cuequinhas. Senti de imediato a sua crescente humidade e a alegria do seu sorriso, deixou-me com um brilho nos olhos.
Ela levou as mãos às suas calças e despiu-as, pedindo que fizesse o mesmo. Estávamos na rua, metidos numa urbanização deserta e sem ninguém a ver o que fazíamos mas não queria que a nossa primeira foda fosse ali no meio do mato e muito menos dentro do carro.
Coloquei novamente a mão nos seus lábios vaginais, a bela Cátia agarrou-me no pepino e fazia dele o que queria. Não estávamos para grandes pormenores, queríamos algo rápido e que nos satisfizesse. Massajei o seu sensível clítoris até à exaustão e a menina acabou por se vir, contraindo-se poderosamente e soltando ruidosos gemidos.
Os seus gritos de prazer e a sua mão delicada, desencadearam em mim sensações espectaculares e libertei toda a excitação acumulada desde o momento que a tinha visto naquela dia.
Tinha a casa vazia naquele dia e convidei a Cátia para ir lá jantar, ela aceitou e fomos de imediato para casa.
Não queria perder esta doçura de vista, pelo menos por enquanto e nada mais me passava pela mente que não fosse estar com ela e fazê-la sentir feliz. Queria dar-lhe um pouco mais que uma simples massagem, tínhamos a noite toda para pôr isso em prática.
Tinha alguma comida no frigorifico mas a nossa prioridade passava muito além de simplesmente jantar, decidi preparar-me uma coisa especial e que se lembraria mais tarde.
Tomámos um duche rápido, os dois na banheira mas sem contacto sexual, parecíamos duas crianças a brincar inocentemente com a água e estávamos felizes. Quisemos uma vez mais guardar o melhor para o fim, os nossos corpos entravam num desejo carnal enorme e toda aquela espera fazia parte do nosso pequeno jogo sexual.
Secámo-nos no meu quarto, Cátia tirou uma camisa do meu armário e colocou-a sobre o corpo, aguardando-me na cama. Vesti uns calções curtinhos e fui buscar a comida.
Não queríamos nada de muito pesado para a noite, peguei no tabuleiro e meti lá toda a fruta que tinha em casa e umas fatias de pão integral.
Nada que mais tarde pudesse provocar uma paragem de digestão em plena foda, fruta neste caso era o ideal para a ocasião, leve no estômago e afrodisíaca nas nossas mentes.
Anda cá, João! – expressava-se a Cátia, deitada na minha cama.
Aproximei-me da cabeceira da cama, sentei-me e coloquei o tabuleiro entre nós.
Relaxa... Deixa-me tratar de ti. – disse eu, vendo a sua crescente excitação.
Cheguei o pequeno tabuleiro mais para junto dela e agarrei num cacho de uvas, levei-o à sua boca, deixei que mordesse numa uva e em seguida arranquei eu outra. Percorri com o mesmo cacho pela covinha que os seus seios formavam e subi aqueles montes redondinhos até ao seu pico e deixei que as uvas escorressem ainda a água que tinham sobre aqueles mamilos rijinhos. Fui ao encontro daqueles cumes com a boca, aqueci-os até começar a ouvir os gemidos da bela Cátia. Tinha colocado umas pedras de gelo nos copos de água que vinham no tabuleiro, meti a mão num desses copos e retirei um cubinho de gelo. Percorri-o pelo seu pescoço, sentia a Cátia mais excitada que nunca e a sua respiração era cada vez mais ofegante.
Beijava cada pedaço do seu corpo após passar anteriormente com o cubinho de gelo, que agora desaparecia no intenso calor do seu corpo. Meti novamente a mão no copo e retirei outro cubo de gelo, começando exactamente do sítio onde o outro efémero cubo tinha terminado a sua calorosa expedição.
Cátia fervia por todos os poros, nem as pedras de gelo conseguiam arrefecer a sua excitação que tinha a chama bem acesa e aguardava impacientemente por mais contacto físico. Ela agarrou-me nos cabelos e acompanhava agora com as mãos, o percurso que a minha boca fazia seguindo o cubo de gelo, na sua curta etapa pelo corpo da minha bela princesa.
Tinha pegado no quarto cubo de gelo, após gastar inteiramente o terceiro sobre o seu mamilo direito e saboreando as amplitudes térmicas magnificas que se verificavam naquele pedacinho do seu corpo. Passei de imediato para as suas coxas, bem firmes e trabalhadas, a pedrinha de gelo foi descendo mais para baixo enquanto a minha boca fez uma breve paragem pelos seus lábios vaginais, sentindo a sua humidade e saboreando uma vez mais o calor do seu corpo. Não me demorei muito tempo de volta do seu clítoris, ainda bastante sensível, não queria que a menina se viesse já e a minha língua retomou o trilho deixado segundos antes pelo cada vez menor cubo de gelo.
Outra pedrinha que deu a sua essência para delícia da minha amiga, peguei noutro cubo de gelo, era o último e teria de ser bem aproveitado. A Cátia queria-se tocar no clítoris, não deixei que o fizesse e que deixasse o seu corpo comigo, ela sorriu e recostou a cabeça na almofada, suspirando de prazer.
Peguei no seu pé e passei o gelo pela parte debaixo do mesmo, numa zona super erógena e um dos pontos mais quentes de todo o corpo humano. Cátia quase se veio quando juntei o calor dos meus lábios ao fresquinho agradável deixado pela pedrinha de gelo. Deixei-a recompor-se durante uns segundos antes de passar para o outro pé, fiz o mesmo procedimento e desta vez foi-lhe inevitável de soltar toda a sua excitação num longo e ruidoso grito de prazer. A minha linda tinha-se vindo, suspirava e arfava como se tivesse sido penetrada durante horas.
Abracei-a e dei-lhe morangos à boca, passava-os pelo meu corpo antes de os colocar na sua boca e no seu suado corpo antes de os colocar na minha. Saboreávamos mais um pouco um do outro, e quando a Cátia se recompôs para mais uma jornada de prazer, afastei o tabuleiro para o chão e coloquei-me sobre ela, puxando-lhe as pernas para cima e penetrando-a devagar, como se algo de muito delicado fosse, o seu corpinho deitado sob o meu.
Estávamos demasiado excitados, o ambiente, a comida e o próprio calor do tempo que se fazia sentir lá fora, tinham tomado conta dos nossos corpos e fazíamos amor a um ritmo lento mas delicioso, trocando beijos e carícias.
A menina estava farta de estar submissa aos meus comandos e decidiu ela tomar o controlo, deitou-me de costas na cama e posicionou-se sobre mim, sentando o seu firme rabinho nas minhas coxas e massajava-me o tolinhas para este não perder qualquer ponta de todo o seu vigor.
Espera, também tenho uma surpresa para ti... – dizia ela, numa voz doce.
Ainda sentada sobre o meu colo, largou-me a gaita para dar um novo uso às suas mãos, puxou violentamente o lençol que tínhamos afastado por causa do calor e atou-me uma das pontas à minha mão esquerda, fazendo passar o lençol pela cabeceira da minha cama e de encontro à outra mão que já sabia o que lhe esperava. Tinha agora as duas mais atadas e estava completamente à mercê desta doçura que tinha em cima de mim.
Fiquei louco de excitação à medida que a sua língua explorava cada pedaço do meu corpo, foi descendo até ao caralho, onde o chupou e devolveu-lhe o papel preponderante de toda a acção.
Aconchegou-se no meu colo e com a ajuda das suas mãos, colocou a gaita dentro do seu corpo. Ela tinha ganho alma própria e deixará à muito de estar submissa a mim, Cátia mexia-se agora que nem uma maluca e as suas mãos pequeninas apertavam-me o pescoço, excitando-me cada vez mais e fazendo com que o meu tolinhas se mexesse incontrolavelmente dentro dela, dando-lhe mais prazer a ela e levando-me a lugares onde nunca antes tinha chegado.
Ambos gemíamos imenso, estava a sentir algum cansaço, esta juventude de hoje começava a acabar comigo. Cátia contraía-se cada vez mais e as suas mãos beliscavam-me os mamilos, fazia cada vez mais força com o seu corpo e viemo-nos intensamente, possivelmente acordando os vizinhos mas nenhuma dessas preocupações teria lugar naquela noite.
Abraçámo-nos e deixámos que o cansaço e o sono tomassem conta de nós, estando os nossos corpos já adormecidos à muito, depois de tanto desgaste físico e emocional.
Beijámo-nos uma vez mais, abraçados, fechámos os olhos e caímos no sono.
Conseguia escutar um telefone a tocar, de inicio pensava que fizesse parte do meu corrente sonho molhado, mas o barulho tornou-se demasiado incomodativo e acordei. Tinha em volta dos meus braços uma ternura de rapariga, parecia um anjinho a dormir e nem pestanejava com o toque bem audível do telemóvel.
Era a Xana, só esta miúda para me telefonar às duas da manhã.
Queres vir agora a minha casa? – dizia ela, num tom sensual.
Não posso, Xana. Estava já metido na cama e a dormir.
Eu posso aparecer por aí, ainda sei o caminho para tua casa.
– acrescentou ela.
Não vai dar, desculpa. Estou completamente exausto.
Está bem, João. Por hoje fica assim, mas de amanhã não escapas!
Sim, amanhã fazes o que quiseres de mim, hoje vou dormir.
– finalizei eu.
Esperava que a bela adormecida, que tinha nos braços, não acordasse entretanto.
No outro dia de manhã, o despertador tocou, sem que eu tivesse programado aquela merda para fazer barulho e muito menos para aquela hora da madrugada. Deve ter sido lá colocado propositadamente pela minha mãe, para que acordássemos antes de ela ir para o emprego. Tínhamos uma espécie de acordo entre nós dois, ela não se opunha a que raparigas dormissem na minha cama desde que eu as apresentasse depois. Deveria ser uma maneira de ela se afirmar como fêmea dominante ali em casa e ficaria igualmente a saber com quem eu me relacionava. Por mim não haveria qualquer problema, tinha uma casa para foder com quem quisesse e só teria de as apresentar à minha mãe. Com o meu pai era diferente, não as queria conhecer porque já passou o tempo que ele lhes perdeu a conta e para não confundir nenhuma, preferia nem se meter nisso, deixando a minha vida sexual entregue à minha consciência.
A doce Cátia despertou com o barulho e espreguiçou, esticou aqueles braços que tinham passado a noite repousando no meu peito e abriu os olhinhos, dando-me depois um beijo de bom dia.
Hoje era o dia da partida para o Algarve, ela infelizmente não iria comigo e começava já a sentir saudades do seu calor tão característico, não muitas, mas já uma dose considerável.
Levei a menina a casa e tratei de me preparar convenientemente para três dias de folia em Lagos.
Já sabia qual o procedimento habitual nestas ocasiões, atestar o depósito do Astra, duas garrafas de água para a viagem e cinco caixas de preservativos para a malta brincar com balões de água.
Organizei essa merda toda durante a manhã e, depois de almoço, estava já pronto para partir. Tínhamos todos de esperar pelo Zé que saía do trabalho às quatro. A Mónica e a Marina tinham ido com o dono da casa, na tarde anterior para lá e aguardavam-nos ainda nesta tarde, antes da hora de jantar.
Passei a tarde em casa da Xana, a sua amiga Marta foi lá ter depois da foda e comecei a conhecê-la melhor, esta bela morena afinal sempre tinha mais que um belo palminho de cara, era divertida e passámos uns bons momentos na brincadeira.
Eram quatro da tarde, finalmente o Zé me telefonava para que o fosse buscar ao emprego. Passei primeiro na casa do Gonçalo e por fim entrou o Zé no carro. Estávamos agora a caminho de Lagos.
Tinha algo de muito importante para contar ao meu amigo Zé, desde a festa na Residência que fiquei de consciência pesada, não sabia por onde começar a falar, mais baixei o volume do rádio e reflecti um pouco nas palavras que deveria usar para lhe contar que tinha dado uma valente foda com a miúda que ele também andava a comer.
Não foi fácil e como era de esperar, ele não reagiu nada bem. Não haviam momentos certos para se contarem estas coisas mas esperei até estacionar o carro numa estação de serviço, perto de Setúbal.
O Gonçalo e as meninas tinham ido fazer um xixi e comer alguma coisa ao bar, chamei o Zé e comecei a contar-lhe os pormenores.
Que é que tu foste fazer, caralho?! – gritava ele, no parque de estacionamento.
Desculpa, foi um acto irreflectido.
Ela é gira, à partida neguei isso a mim mesmo mas depois fiquei seduzido pelo ser ar matreiro...
Cala-te, foda-se! Não me digas mais nada.
– interrompia ele.
Não foi por mal, ela não teve culpa do que se passou. – acrescentei eu.
Que estúpido, João. Custava muito teres pedido?
Pedido?! Como assim?
– ficava eu sem perceber.
Queres na cara ou no estômago? – continuava ele com as perguntas parvas.
O quê? Mas que merda estás tu a dizer agora...
Ai! Foda-se, essa merda doeu!
– exclamei eu.
O cabrão deu-me um murro na barriga, tinha uma certa razão e por isso não ripostei.
Ficamos por aqui, ouviste?
Espero que mudes essa tua atitude em relação à Mónica.
– finalizou ele.
O gajo virou as costas e foi mijar, deixei de o ver.
Fiquei junto ao carro, minutos depois voltaram todos juntos e prontos para prosseguir viagem.
Chegámos ao final da tarde a Lagos, o carro vinha cheio e não quis vir depressa para poupar gasolina. O Zé continuava de trombas mas agora ele que se entendesse com ela, eu já tinha feito a minha parte.
Foi fácil dar com a casa de férias, está situada num local que me é bastante familiar, já desde os meus tempos de puto e jovem aprendiz das artes pitorescas, tirando alguns Verões depois, o mestrado em pito estrangeiro do Norte e Centro da Europa.
Estacionei o carro na espaçosa garagem da vivenda, as meninas assavam sardinhas enquanto o dono da casa tratava de nos acomodar confortavelmente em sua casa. Foi um gajo porreiro em deixar-nos vir todos, tinha de lhe arranjar uns engates de primeira qualidade se ele quisesse.
Havia quartos individuais que chegassem para todos, mas cedo se percebeu que ninguém iria dormir sozinho naquela noite.
Partilhei o quarto com o Gonçalo, a Xana e a Marta acomodaram-se no quarto ao lado e o Zé esquivou-se para o quarto da Mónica. As coisas pareciam organizadas mas algo me dizia que esta provisória distribuição de camas iria ser alterada ainda antes de alguém adormecer.
Jantámos numa mesinha em cima da relva, no jardim das traseiras, junto à piscina. Não via a hora de me lançar lá para dentro e de preferência na companhia de alguma das meninas, mas naquela noite preferia encharcar-me em álcool e rir que nem um parvo durante a noite toda.
Não ficou muito longe do que se passou, excepto rir durante toda a noite.
Acabámos o jantar e fomos jogar Pictionary para a sala, cerveja e três garrafas de vodka acompanhavam as nossas jogadas, foi macacada total durante umas horas e simplesmente me lembro de acordar na manhã seguinte, num dos sofás da vasta sala, todo suado e com a Xana a dormindo a meu lado. Uma garrafa de vodka vazia jazia entre nós. Tinha apenas uma última recordação da noite anterior, eu sentado naquele mesmo sofá e de garrafa na mão, dividindo goles do sagrado liquido destilado com saborosos, mas também alcoolizados, beijos da Xana.
Estava um calor infernal, os nossos corpos pingavam suor por todos os poros, tínhamos dormido vestidos e abraçados um ao outro sobre aquelas temperaturas altíssimas. Despi as roupas suadas e mandei-me de cabeça para a piscina, a Xana não demorou muito a seguir-me e ficámos lá de molho até que os outros viessem ter connosco.
Estávamos quase todos de ressaca, mais notada nos rapazes que realmente abusaram da garrafeira, que apesar de estar bem composta, ficou reduzida a metade após uma noite de folia.
Nada que um banho de piscina e duas aspirinas não ajudassem a resolver.
Almoçámos tardiamente nessa tarde e quisemos permanecer dentro de casa, sem nos misturarmos com o mundo lá fora.
Fui ao quarto buscar algumas caixas de preservativos, quando regressei ao jardim, olharam para mim e começaram a rir. Deveriam pensar que tinha ido buscar aquilo para enrabar as meninas ali no quintal, mas logo que enchi a primeira borrachinha com água da torneira e a lancei para o meio do jardim, deu-se início a uma nova festa.
Alguns preservativos pareciam salames cheios de água e uns poucos acabaram por rebentar na cabeça e nas mãos de algumas pessoas. O dono da casa estava a gostar e foi buscar mais umas garrafinhas de vodka à garrafeira, meteu música alta e estava agora a decorrer uma verdadeira festa com todos os ingredientes necessários, álcool e gajas para toda a gente.
Não haviam vizinhos que nos chateassem a cabeça e a festa prolongou-se pela noite dentro, até começar a arrefecer na rua, era agora de madrugada. Tínhamos todos recolhido ao conforto do interior da sala de estar mas a noite ainda aclamava pela nossa presença e continuámos em pleno convívio.
Começámos a jogar ao Verdade ou Consequência, algo me dizia que aquilo poderia descambar numa situação merdosa, mas com o carregamento alcoólico que transportava no corpo, quis jogar e ria comigo próprio das respostas que haveria de dar caso me fossem perguntadas certas questões. Nada me afectaria naquela noite, estava imune a tudo e protegido pelo Santo Vodka.
O jogo tinha começado há menos de meia hora, o Zé preparava-se para colocar uma questão à Mónica e esta respondeu imediatamente consequência, que seria irem os dois para um quarto lá de cima e mais qualquer coisa que ele disse e eu não cheguei a perceber. Estava demasiado tocado pelo álcool para perceber tudo o que ele estava a dizer e nem percebi o que é que eles tinham ido fazer lá para cima. Também o Zé visivelmente embriagado, cambaleava subindo as escadas, sendo ajudado pelo Mónica.
Devem ter ido dar uma foda e usaram uma estúpida consequência do jogo para se despedirem mais cedo de nós, naquela noite. O jogo prosseguiu sem eles, pelo menos durante mais uns minutos.
Começava igualmente a fazer-se tarde, verdadeiramente tarde para nos nossos cérebros queimados e completamente embriagados. As meninas deram os primeiros sinais de cansaço e somente a Marina ficou na sala comigo e com o Gonçalo, tendo a Xana e a Marta subido para o quarto delas. O dono da casa continuava trancado numa das casas de banho do piso inferior, desde que o Zé e a Mónica subiram para dar a queca. Deve ter ido vomitar ou esgalhar o pessegueiro, mas pelo tempo que demorava lá dentro, desconfio que tenha ido mesmo bater uma punheta de vaza colhão.
O Gonçalo continuava a jogar com a Marina. Eles estavam a conhecer-se melhor e eu retirei-me para um dos sofás ao lado.
Depois de me espreguiçar e arrotar, levantei-me do sofá e despedi-me daqueles dois.
Pairavam ali duas pessoas que mais cedo ou mais tarde iriam dar uma valente foda, foi notório assim que senti o cheiro a pito molhado que rodeava a Marina.
Antes de subir ao primeiro andar, passei pela casa de banho onde o rapaz se tinha trancado.
Está tudo bem contigo? – perguntei eu, através da porta.
Sim...
Podes ir embora.
– respondeu ele.
Ele proferiu aquelas palavras num tom de voz ofegante, o gajo estaria certamente a esgalhar o pessegueiro. Talvez o cheiro a pito molhado da Marina e a escapadela da Mónica o tivessem contagiado.
Deixei o rapaz prosseguir com o que estava a fazer e subi as escadas para o andar de cima.
Escutei uns barulhos de foda e, levado pelo álcool, decidi que iria fazer merda.
Queria armar-me em empata-fodas, arte que tinha aprendido com o meu amigo Alexandre, que infelizmente não pode vir connosco nesta viagem ao Algarve por ainda se encontrar a recuperar de um ferimento de bala na nalga esquerda.
Abri sorrateiramente a porta do quarto, na cama estava o Zé montado na Mónica, até ali nenhuma novidade.
Fiz demasiado baralho com a porta e não consegui evitar de rir.
Que é que queres agora, foda-se? – perguntou o Zé.
Eu? Pode ser o mesmo que tu, uma foda.
Está bem, és a seguir dela! É pena teres tanto pêlo no cú, senão eras já agora!
– estava agora o cabrão a mandar piadas parvas, deve ter engolido um palhacinho.
Estás parvo ou quê?! – interrompi o gajo, antes que ele dissesse mais merda.
Sai lá daí de cima que eu já não fodo há mais de um dia. – acrescentei.
Põe-te a andar daqui para fora, vai bater à punheta. – disse o Zé, que continuava montado nela.
Fez-se algum silêncio, fiquei a olhar com cara de parvo para eles e eles para mim.
Calma, porque não nos divertimos os três? – meteu-se a Mónica na conversa.
O ambiente azedou, o Zé já tinha parado de a fornicar e agora levantou-se da cama.
Então aquilo confirma-se...
Vou dormir para o sofá, caguei para vocês.

Ele agarrou num lençol e foi para a sala, continuando a resmungar pelas escadas abaixo.
Então, e agora nós? – perguntou a Mónica.
Nós? Eu vou dormir, tu podes continuar aí deitada que também ficas bem.
Fui um pouco bruto nas palavras que lhe dirigi, mas tinha tido demasiadas preocupações devido à entrada dela na minha vida e adicionando o mortífero efeito do álcool, não me restava outra alternativa que não fosse aquela.
Saí do quarto e encostei a porta, Mónica permaneceu nua sobre a cama, agora de pernas fechadas.
Andei uns passos pelo corredor e ouvi novamente a voz do Zé Luís, vinha lá debaixo e deveria estar a gritar para o Gonçalo e Marina.
Foda-se, arranjem um quarto!
Deixem-me dormir, caralho.
– gritava ele.
Logo de seguida, ouvi passos subindo as escadas, era o Gonçalo e a Marina correndo praticamente despidos, com algumas roupas na mão, e pediram-me para usarem o quarto onde eu também estava acomodado, para além do Gonçalo que o partilhava comigo.
João, espera...
Deixa-nos ir para esse quarto, se faz favor.
– abordou-me o Gonçalo.
E eu vou dormir para onde? Com o Zé na sala? Não me parece. – disse eu.
Não, pede à Xana que te deixe entrar.
Deixa lá, depois pago-te uma imperial!
– insistiu ele.
Já me bastava ter empatado uma foda naquela noite, deixei os dois pombinhos irem foder em paz e fui bater na porta do quarto ao lado, onde estavam a Xana e a Marta. A Xana veio à porta, apenas usando uma camisa de dormir.
Linda, deixa-me entrar. – pedi-lhe eu, fazendo beicinho e carinha de cachorro abandonado.
Ela agarrou-me no colarinho da camisa e puxou-me para dentro do quarto.
Na cama de casal, estava a Marta a dormir, parecia um anjinho.
Deitei-me no meio das meninas e apesar do intenso calor, ficámos abraçados durante horas, na conversa e trocando beijos molhados. No quarto ao lado estava o único par feliz daquela noite, dormiam agora, após alguns minutos de foda selvagem, escutada no quarto onde estava. Devem ter partido alguma coisa ali dentro do quarto, pelo menos o candeeiro da mesa-de-cabeceira devem ter ido ao chão e aqueles dois devem ter feito um buraco na cama, tal era a fome de foda deles.
Os gemidos da Marina excitaram-me e despertaram na Xana e na Marta uma predisposição para fazerem amor, mas não nós comemos naquela noite, trocámos apenas uns beijos mais quentes e umas carícias mais atrevidas, nos nossos corpos suados e bem aconchegados.
O álcool que todos tínhamos no organismo ainda continuava a fazer das suas e deixou-nos bastante sonolentos, elas encostaram a cabeça nos meus ombros e eu as mãos pelas suas costas, felizes e cansados, deixámo-nos adormecer.
No dia seguinte, acordámos todos antes do meio-dia.
Depois do que tinha acontecido na noite anterior e visto não haver mais álcool na garrafeira, nem condições psicológicas de certas pessoas, decidimos todos juntos por antecipar um dia a data de regresso ao Barreiro.
O intenso calor que se fazia sentir neste Sábado solarengo não nos permitia que passássemos mais tempo deitados na cama.
Almoçámos cedo, novamente no jardim, e estava na hora de voltarmos para casa.
Era melhor sair do Algarve logo depois do almoço que depois apanhar o cansativo trânsito que se acumulará ao final da tarde, também para muitos, fazendo a sua viagem de regresso a casa.
Assim fizemos a nossa viagem de regresso, longa, demorada e cansativa. Nem acreditava que tinha passado os últimos dois dias no Algarve e nem uma foda tinha dado.Deixei os rapazes entregues e levei as meninas a casa por último, voltei depois para a minha casa. Cheguei estafado e completamente exausto da viagem e do calor, sentei-me no sofá, liguei a televisão e deixei-me adormecer.

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